Caráter pedagógico científico e artístico de modelos didáticos de flor e folha percepção de atuais e futuros professores da educação básica

Conteúdo do artigo principal

Andréa Pereira Silveira
Isabel Cristina Higino Santana
Maria Jaqueline Brandão Pereira
Francisco Augusto do Amaral Braga
Luana Mara da Silva Magalhães
João Sinval Martins Beserra

Resumo

Delineou-se compreender a avaliação e aceitação de modelos didáticos de flor e folha confeccionados em etileno-vinila-acetato (EVA), por atuais e futuros professores do ensino básico. Foi utilizado um questionário semiestruturado como instrumento de coleta de dados, que foram analisados pelo método de análise de conteúdo de Bardin. Os modelos foram positivamente avaliados por todos os 43 sujeitos e estes foram unanimes em afirmar que irão utiliza-los. As principais categorias que emergiram das respostas foram “melhoria e facilitação do ensino-aprendizagem”, e “caráter diferente, criativo, lúdico e real dos modelos”. Conclui-se com respaldo da literatura e dos sujeitos que a aceitação dos modelos foi devido ao caráter pedagógico-científico-artístico e por isso são ferramentas que contribuem para uma aprendizagem prazerosa, autônoma e significativa.

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Como Citar
Silveira, A. P., Santana, I. C. H., Pereira, M. J. B., Braga, F. A. do A., Magalhães, L. M. da S., & Beserra, J. S. M. (2017). Caráter pedagógico científico e artístico de modelos didáticos de flor e folha: percepção de atuais e futuros professores da educação básica. Revista De Ensino De Biologia Da SBEnBio, 10(1), 57–71. https://doi.org/10.46667/renbio.v10i1.26
Seção
Artigos com Relatos de Pesquisa
Biografia do Autor

Andréa Pereira Silveira, Universidade Estadual do Ceará

Bacharel em Ciências Biológicas - Universidade Federal do Ceará (1998); Mestra em Botânica  -  Universidade Federal Rural de Pernambuco (2002); Doutora em Ecologia e Recursos Naturais - Universidade Federal do Ceará (2012). Professora Adjunta do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Faculdade de Educação de Itapipoca da Universidade Estadual do Ceará (FACEDI/UECE). 

Isabel Cristina Higino Santana, Universidade Estadual do Ceará

Bacharel em Ciências Biológicas - Universidade Federal do Ceará (1996), Licenciada em Ciências Biológicas - Universidade Federal do Ceará (2000);Mestra em Ciências Marinhas Tropicais pela Universidade Federal do Ceará (2005);  Doutora em Educação - Universidade Federal do Ceará (2014). Professora da Universidade Estadual do Ceará. 

Maria Jaqueline Brandão Pereira, Universidade Estadual do Ceará

Graduanda em Licencitura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Ceará/Faculdade de Educação de Itpipoca (FACEDI/UECE)

Francisco Augusto do Amaral Braga, Universidade Estadual do Ceará

Graduando em Licencitura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Ceará/Faculdade de Educação de Itpipoca (FACEDI/UECE)

Luana Mara da Silva Magalhães, Universidade Estadual do Ceará

Licenciada em Ciências Biológicas pela Faculdade de Educação de Itapipoca da Universidade Estadual do Ceará (FACEDI/UECE).

João Sinval Martins Beserra, Universidade Estadual do Ceará

Licenciado em Ciências Biológicas pela Faculdade de Educação de Itapipoca da Universidade Estadual do Ceará (FACEDI/UECE).

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