O que a tecnociencia do povo preto pode nos revelar sobre uma visita à mina de ouro em uma experiência de formação de professores de ciências naturais?

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Ingriddy Nathaly Santos Moreira
Fábio Augusto Rodrigues e Silva

Resumo

O racismo da sociedade brasileira se apresenta de várias maneiras, uma delas é através do epistemicídio que insiste em silenciar e invisibilizar a contribuição tecno científica de povos afro-brasileiros. Esse saber continua ausente nas licenciaturas das ciências naturais que tem currículos ancorados em princípios eurocêntricos. Com a intenção de ofertar uma educação antirracista é que propomos uma oficina colaborativa com licenciandos do PIBID-Ciências que contemple “saberes outros”. Destacamos neste trabalho, o terceiro encontro por evidenciar a produção ativa da ignorância e o epistemicídio como estratégia da formação docente. Com aporte da Teoria Ator-Rede evidenciamos a afetação gerada entre os licenciandos e o quanto a negação da intelectualidade de corpos negros pode ter consequências devastadoras para a democratização do ensino.

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Como Citar
Moreira, I. N. S., & Silva, F. A. R. e. (2022). O que a tecnociencia do povo preto pode nos revelar sobre uma visita à mina de ouro em uma experiência de formação de professores de ciências naturais?. Revista De Ensino De Biologia Da SBEnBio, 15(nesp.2), 691–711. https://doi.org/10.46667/renbio.v15inesp2.731
Seção
Dossiê Temático - Relações Étnico-raciais e o Ensino de Biologia
Biografia do Autor

Ingriddy Nathaly Santos Moreira, Universidade de São Paulo

Mestre  em Ensino de Ciências - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Ouro Preto, MG - Brasil.  Doutoranda em Educação - Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, SP - Brasil.

 

Fábio Augusto Rodrigues e Silva, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutor em Educação - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor Associado da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Ouro Preto, MG - Brazil.

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