FABULAR LA VIDA, DESAPRENDER LO HUMANO: UN ENSAYO MULTIESPECIE CON ISABEL ZAPATA UM ENSAIO MULTIESPÉCIE COM ISABEL ZAPATA
Contenido principal del artículo
Resumen
Este ensayo propone una lectura de Una ballena es un país (2023), de Isabel Zapata, como archivo multiespecie que tensiona la colonialidad del saber biológico y abre grietas para imaginar pedagogías antiespecistas y decoloniales. A partir de autoras como Ameli (2023), Haraway (2016) y Tsing (2005, 2015), sostengo que figuras como la ballena, Laika, el caracol y el murmullo de los pájaros emergen como co-educadores y espectros pedagógicos. Más que metáforas, son mundos en sí mismos que desestabilizan categorías modernas de clasificación y excepcionalismo humano. Desde una experiencia de lectura situada —en un aeropuerto, en el tiempo suspendido de un retraso de vuelo— delineo lo que llamo pedagogía fabulatoria multiespecie: no un manual didáctico, sino una práctica de atención, convivencia e imaginación compartida.
Descargas
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Citas
AMELI, A. Multiespecies ethnography in educational research. [S.l.]: Springer, 2023.
CUSICANQUI, S. R. Ch’ixinakax utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores. Trad. Helena Villagra. São Paulo: n-1 edições, 2010.
CUSICANQUI, S. R. Un mundo ch’ixi es posible. Buenos Aires: Tinta Limón, 2024.
DERRIDA, J. Spectres de Marx: l’État de la dette, le travail du deuil et la nouvelle Internationale. Paris: Galilée, 1993.
FERRARO, J. L. “Toda biología es queer”. Revista Latinoamericana de Estudios Críticos Animales, v. 3, n. 1, p. 25-40, 2020.
GONZÁLEZ, A. G., & DAVIDSON, M. (2022). Alianzas salvajes: Hacia un animalismo decolonial, transfeminista y anticapacitista. Desbordes, 13(1), 11-54. https://doi.org/10.22490/25394150.6775
HARAWAY, D. Staying with the trouble: making kin in the Chthulucene. Durham: Duke University Press, 2016.
OLIVEIRA, F. A. G. Especismo estructural: los animales no humanos como un grupo oprimido. Revista Latinoamericana de Estudios Críticos Animales, Córdoba, v. 8, n. 2, p. 182-207, dic. 2021.
PLUMWOOD, V. Environmental culture: the ecological crisis of reason. London: Routledge, 2002.
ROLNIK, S. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São Paulo: n-1 edições, 2018.
SOURIAU, Étienne. El sentido artístico de los animales. Tradução de Pablo Ariel Ires. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Editorial Cactus, 2022.
TSING, A. Friction: an ethnography of global connection. Princeton: Princeton University Press, 2005.
TSING, A. The mushroom at the end of the world: on the possibility of life in capitalist ruins. Princeton: Princeton University Press, 2015.
VAN DOOREN, T.; KIRKSEY, E.; MÜNSTER, U. Multispecies studies: cultivating arts of attentiveness. Environmental Humanities, v. 8, n. 1, p. 1-23, 2016.
ZAPATA, Isabel. Una ballena es un país. Beunos Aires: Rosa Iceberg, 2023.