OVERFLOWING ECOLOGIES: MULTISPECIES CURRICULUM IN EXPERIMENTATIONS IN THE ANTHROPOCENE CURRÍCULO MULTIESPÉCIE EM EXPERIMENTAÇÕES NO ANTROPOCENO
Main Article Content
Abstract
This essay aims to narrate, fabulate, and invent other worlds through a collective experimentation carried out in one of the workshops of the project “University-School Connection in the construction of a multispecies curriculum”, which took place with undergraduate and graduate students, primary school teachers, and university professors. The purpose was to envision a multispecies curriculum made by many hands, collectively, in collaboration, experimenting-with new ways of living school together with the other forms of life that accompany us. The teaching narratives helped us to experience writing, to betray rites, and to break treaties, becoming the path through which we reinvented and produced worlds interwoven with other beings. Thus, the curriculum ceases to be understood as a set of measurable goals and reveals itself as a moving landscape, a multispecies curriculum in which educating becomes a collective, open, and unfinished process.
Downloads
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
References
AMORIM, Antonio Carlos. Currículo multiespécie: anotações para um tempo em ruínas. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 38, p. 1-24, 2022.
AMORIM, Antonio Carlos. Diagramas de um currículo-vida. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 19, n. 4, p. 1470-1490, 2021.
BERQUE, Augustin. Écoumène: introduction à l’étude des milieux humains. Paris: Belin, 2000.
BORGES, Nicole Cristina Machado; ESTEVINHO, Lúcia de Fátima Dinelli. Fotografias-bordadas: construindo paisagens para (re)existir. Revista ClimaCom, ano 8, n. 21, 2021.
CRUTZEN, Paul; STOERMER, Eugene. The “Anthropocene”. Global Change Newsletter, v. 41, p. 17-18, 2000.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 1. 2 ed. São Paulo: Editora 34, 2011.
DELEUZE, Gilles; PARNET, Claire. Diálogos. São Paulo: Editora Escuta, 1998.
DESCOLA, Philippe. Para além de natureza e cultura. São Paulo: Ubu, 2018.
DESPRET, Vinciane. Autobiografia de um polvo: e outras narrativas de antecipação. Tradução de Milena P. Duchiade. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2022.
DIAS, Susana. Um caminhar multiespécies: mesas de trabalho como modos de habitar artes, educações e comunicações diante do Antropoceno. Revista Digital do LAV, Santa Maria, v. 16, e12, p. 01-22, jan./dez. 2023.
HARAWAY, Donna. Ficar com o problema: fazer parentes no Chthuluceno. Tradução de Ana Luiza Braga. São Paulo: n-1 edições, 2023.
HARAWAY, Donna. O manifesto das espécies companheiras: Cachorros, pessoas e alteridade significativa. Tradução de Pê Moreira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
LATOUR, Bruno. Diante de Gaia: oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. Tradução de Eduardo Brandão. São Paulo: Ubu Editora, 2020.
MELIN, Valérie; KONDRATIUK, Carolina. Re-habitar a escola no Antropoceno: contribuições da mesologia para um novo olhar sobre as condições de trabalho docente. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, v. 7, n. 21, p. 1-25, maio 2024.
ROWAN, N. T.; TIMMINS, Tracy. The politics of naming feral: anthropocentric control and feral pigs in North America. Feral Feminisms, Toronto, v. 2, n. 2, p. 41–57, 2014.
STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
TADDEI, Renzo; MARRAS, Stelio. O Antropoceno e os desafios para as ciências humanas. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 65, n. 1, p. 1-17, 2022.
TSING, Anna Lowenhaupt. O cogumelo do fim do mundo: sobre a possibilidade de vida nas ruínas do capitalismo. Tradução de Ana Luiza Andrade. Brasília: Instituto Socioambiental; São Paulo: n-1 edições, 2023.
TSING, Anna Lowenhaupt. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Tradução de Tadeu Capistrano. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.
TSING, Anna Lowenhaupt; SWANSON, Heather Anne; GAN, Elaine; BUBANDT, Nils (org.). Feral Atlas: the more-than-human Anthropocene. Stanford: Stanford University Press, 2020. Disponível em: https://feralatlas.org/.
WALLENHORST, Nicolas; PIERRON, Jean-Philippe. Éduquer à l’Anthropocène ou éduquer dans l’Anthropocène? Revue Française de Pédagogie, n. 208, p. 69-80, 2019.
WATSUJI, Tetsurō. Fûdo: le milieu humain. Paris: CNRS Éditions, 2011.