DEVENIR CON LOS VIRUS EN EL ANTROPOCENO: DIVULGACIONES CIENTÍFICAS MENORES EN LAS MESAS DE TRABAJO DIVULGAÇÕES CIENTÍFICAS MENORES EM MESAS DE TRABALHO
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Resumen
Buscamos, con este artículo, presentar modos como la existencia de los virus pueden afectar a la divulgación científica, tangenciando diálogos con la educación y el aprendizaje de ciencias y biología. Asumimos que los virus son “especies compañeras” (Haraway, 2021) de los humanos y experimentamos la metodología de las mesas de trabajo (Dias; Remédios, 2022) como prácticas menores de aprendizaje, enseñanza y comunicación con los virus. Con base en tres mesas de trabajo con virus, movilizamos escritos en fábulas especulativas (Despret, 2021; Haraway, 2023). En estos movimientos, nos alineamos con autores como Deleuze y Guattari (2011; 2017), Preciado (2023), Haraway (2021; 2022; 2023), Tsing (2019) y Carstens (2019; 2020; 2023) para pensar lo menor y crear con virus posibles ciencias, artes, educaciones y comunicaciones abiertas a devenires. Concluimos que, en lugar de lógicas educativas y comunicacionales basadas en la denuncia y el juicio, que ven a estos seres principalmente como una amenaza que debe combatirse y eliminarse, necesitamos pensar, sentir e imaginar cómo aprender a coexistir con nuestros compañeros virales, y cómo las imágenes y las palabras pueden infectarnos al formar parte de simbiosis políticas activas.
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