CREANDO UNA DISCIPLINA SALVAJE: LA FORMACIÓN DE DOCENTES DE CIENCIAS EN/PARA EL ANTROPOCENO A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFESSORAS DE CIÊNCIAS NO/PARA O ANTROPOCENO

Contenido principal del artículo

Lana Claudia de Souza Fonseca
Sophia Laura da Costa Vieira
Neilton dos Reis Goularth

Resumen

Ante las crisis socioambientales y epistemológicas del Antropoceno, este estudio se orienta a trazar un mapeo de posibilidades subversivas para la enseñanza de las Ciencias, a partir de relatos y experiencias en el aula. La propuesta se articula en torno a dos ejes centrales: la urgencia de una pedagogía subversiva y sensible, y la valorización de la diversidad y de las interconexiones epistémicas. Mediante el empleo de narrativas biográficas como estrategia metodológica, el proceso formativo se estructuró en cuatro fases: desequilibrio, ruptura, conexión y reinvención. Los resultados evidencian que la formación docente, en este contexto, requiere más que la aplicación instrumental de técnicas metodológicas. Además de las estrategias didácticas, resulta indispensable promover prácticas de escucha atenta, favorecer encuentros epistémicos y consolidar una praxis educativa que funcione como puente de aproximación y de vinculación significativa con la vida cotidiana de los estudiantes.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
de Souza Fonseca, L. C., Vieira, S. L. da C., & dos Reis Goularth, N. (2025). CREANDO UNA DISCIPLINA SALVAJE: LA FORMACIÓN DE DOCENTES DE CIENCIAS EN/PARA EL ANTROPOCENO: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFESSORAS DE CIÊNCIAS NO/PARA O ANTROPOCENO. Revista De Enseñanza De Biología SBEnBio, 18(nesp.1), 185–201. https://doi.org/10.46667/renbio.v18inesp.1.2014
Sección
Dossiê Temático: Ensino de Biologia diante do Antropoceno: fabulando respostas, experimentando caminhos
Biografía del autor/a

Lana Claudia de Souza Fonseca, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui graduação em Ciências Biológicas Licenciatura Plena pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1991), mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1999) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2005). Atualmente é professora Associado II da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, na área de Ensino de Ciências e Biologia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências e Biologia, discutindo a relação entre os saberes populares e o conhecimento científico, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de ciências e biologia, epistemologia e didática, educação popular e relação ciência/religião. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Ensino de Biologia. . 

Sophia Laura da Costa Vieira, https://ror.org/00xwgyp12

Estudiante de Licenciatura en Ciencias Biológicas de la Universidad Federal Rural de Río de Janeiro. Ayudante de docencia de la asignatura Enseñanza de la Biología I. Miembro del Grupo de Estudios e Investigaciones en Enseñanza de la Biología.

Neilton dos Reis Goularth, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Profesor Adjunto de la Universidad Federal de Río de Janeiro. Es Doctor en Educación por la Universidad Federal de Minas Gerais, Magíster en Educación por la Universidad Federal de Juiz de Fora y Licenciado en Ciencias Biológicas por la Universidad Federal Rural de Río de Janeiro.

Citas

ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária; Elefante, 2016.

APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2000.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996 [1938].

BISPO DOS SANTOS, Antonio (Nego Bispo). A terra dá. A terra quer. São Paulo: Ubu; Piseagrama, 2023.

BLACK, Carol (Dir.). Escolarizando o mundo [documentário], 2010. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=245QzE-2Fds&t=118s&ab_channel=OmarSchneider. Acesso em: 19 jul. 2025.

DELORY-MOMBERGER, Christine. História de vida e projeto: um paradigma biográfico para as ciências sociais. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 303–320, 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, 2004.

HARAWAY, Donna. Ficar com o problema: fazer parentes no Chthuluceno. São Paulo: Ubu, 2016.

JOSSO, Marie-Christine. Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez, 2002.

KIMMERER, Robin Wall. A maravilhosa trama das coisas: sabedoria indígena, conhecimento científico e os ensinamentos das plantas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2023.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LOVELOCK, James. Gaia: cura para um planeta doente. São Paulo: Cultrix, 2006.

MARGULIS, Lynn. Planeta simbiótico: um novo olhar para a evolução. Rio de Janeiro: Dantes, 2022.

PASSEGGI, Maria da Conceição. A construção de narrativas de formação: um campo em construção. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, Salvador, v. 1, n. 1, p. 111–135, 2011.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SCARANO, Fabio Rubio. Regenerantes de Gaia. Rio de Janeiro: Dantes, 2019.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

STENGERS, Isabelle. Uma outra ciência é possível: manifesto por uma desaceleração das ciências. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2023.

TSING, Anna Lowenhaupt. The mushroom at the end of the world: on the possibility of life in capitalist ruins. Princeton: Princeton University Press, 2015.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Coordenação do Curso de Ciências Biológicas. Projeto pedagógico dos cursos de Ciências Biológicas: Licenciatura e Bacharelado integrais/diurnos. XXXXXXXX 2021.

Selvagem. Ciclo de Estudos sobre a Vida, 2018.Disponível em:https://selvagemciclo.org.br/. Acesso em: 19 jul.2025.