BIOGRAFÍA NO AUTORIZADA DE LAS HORMIGAS: UNA INVITACIÓN A REPENSAR LA BIOLOGÍA QUE ENSEÑAMOS Y LAS HISTORIAS QUE HEMOS CONTADO

Contenido principal del artículo

Fabíola Fonseca
Antônio Carlos Rodrigues Amorim

Resumen

Este es un relato de la convivencia con las hormigas que ocurrió durante la pandemia y nos impulsó a pensar en nuestras formas de convivir con otras especies, en cómo las historias que contamos están impregnadas por una lógica hegemónica de habitar el mundo y en cómo esto se refleja en la enseñanza de la biología cuando hablamos de hormigas. Nuestra invitación, considerando el contexto del Antropoceno y la urgencia de investigaciones multiespecies, es que esta conversación nos inspire y despierte para percibir la destreza de las hormigas en crear un mundo habitable y colectivo, incluyendo las estrategias que han desarrollado para persistir, reforzar y actualizar sus existencias ante tantos desafíos. Este texto es una cartografía de esos procesos y de cómo nos hizo pensar en posibilidades de des-capturas de las lógicas hegemónicas. Así, nos abrimos a pensar/crear una enseñanza que produzca otras metodologías y, por lo tanto, convoque otras sensaciones.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Fonseca, F., & Carlos Rodrigues Amorim, A. (2025). BIOGRAFÍA NO AUTORIZADA DE LAS HORMIGAS: : UNA INVITACIÓN A REPENSAR LA BIOLOGÍA QUE ENSEÑAMOS Y LAS HISTORIAS QUE HEMOS CONTADO. Revista De Enseñanza De Biología SBEnBio, 18(nesp.1), 386–403. https://doi.org/10.46667/renbio.v18inesp.1.2061
Sección
Dossiê Temático: Ensino de Biologia diante do Antropoceno: fabulando respostas, experimentando caminhos

Citas

ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

COSTA, Alexandre A. Antropoceno: desmandamentos gravados em rocha. In: VIVEIRO DE CASTRO, Eduardo; SALDANHA, Rafael Mófreita; DANOWSKI, Deborah (orgs). Os mil nomes de Gaia. Rio de Janeiro: Machado, 2022.

DANOWSKI, Deborah. Transformações afetivas e perceptivas na Idade da Terra. In: VIVEIRO DE CASTRO, Eduardo; SALDANHA, Rafael Mófreita; DANOWSKI, Deborah (orgs). Os mil nomes de Gaia. Rio de Janeiro: Machado, 2022.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 4. São Paulo: Editora 34, 2017.

DESPRET, Vinciane. O que diriam os animais? São Paulo: Ubu, 2021.

DESPRET, Vinciane. O que diriam os animais se. Cadernos de Leitura, n. 45. Belo Horizonte: Chão de Feira, 2013. Disponível em: https://chaodafeira.com/catalogo/caderno-n-45-o-que-diriam-os-animais-se/. Acesso em: ago. 2025.

BELLACASA, Maria Puig de la. Nothing comes without its world: thinking with care. The sociological review, v. 60, n. 2, p. 197-216, 2012.

BELLACASA, Maria Puig de la et al. O pensamento disruptivo do cuidado. Anuário Antropológico, v. 48, n. 1, p. 108-133, 2023.

DE LA CADENA, Marisol; BLASER, Mario (Ed.). A world of many worlds. Duke University Press, 2018.

FAUSTO, Juliana. A cosmopolítica dos animais. São Paulo: n-1 edições, 2020.

FONSECA, Fabíola; AMORIM, Antônio Carlos Rodrigues de. Residências artísticas e currículo-experimentação: como podem nos ajudar a adiar o fim do mundo? Série-Estudos, v. 26, n. 58, p. 11-31, 2021.

FONSECA, Fabiola Simões Rodrigues; KROEF, Ada Beatriz Gallicchio. Moscas transgênicas: quando o laboratório de genética torna-se ateliê de criação artística. Revista Digital do LAV, v. 16, n. 1, p. e3/1-26, 2023.

FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu, 2022.

GORDON, Deborah M. Formigas em ação: como se organiza uma sociedade de insetos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

GORDON, Deborah M. Behavioral flexibility and the foraging ecology of seed-eating ants. The American Naturalist, v. 138, n. 2, p. 379-411, 1991.

GUATTARI, Félix. As três ecologias. Campinas, SP: Papirus, 2017.

MANNING, Erin. Em direção a uma política da imediação. Conexões: deleuze e cosmopolíticas e ecologias radicais e nova terra e, p. 9-23, 2019.

MARGULIS, Lynn. Planeta simbiótico: um novo olhar para a evolução. Rio de Janeiro: Dantes, 2022.

PIGNARRE, Philippe; STENGERS, Isabelle. Capitalist sorcery. Breaking the Spell. Houndmills, 2011.

STENGERS, Isabelle. Notas introdutórias sobre uma ecologia de práticas. Cultural studies review, v. 11, n. 1, p. 183-196, 2021.

STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes – resistir à barbárie que se aproxima. Tradução: Eloisa Araújo Ribeiro São Paulo: Cosac Naify, 2015.

VALENTIM, Marco Antonio. Fascismo, a política oficial do antropoceno. Revista Instituto Humanitas Unisinos, 2018.

WILSON, Edward O. Sociobiology: The new synthesis. Harvard University Press, 2000.

VAN DOOREN, Thom; KIRKSEY, Eben; MÜNSTER, Ursula. Estudos multiespécies: cultivando artes de atentividade. ClimaCom cultura científica, p. 39-66, 2016.