BIOGRAFÍA NO AUTORIZADA DE LAS HORMIGAS: UNA INVITACIÓN A REPENSAR LA BIOLOGÍA QUE ENSEÑAMOS Y LAS HISTORIAS QUE HEMOS CONTADO
Contenido principal del artículo
Resumen
Este es un relato de la convivencia con las hormigas que ocurrió durante la pandemia y nos impulsó a pensar en nuestras formas de convivir con otras especies, en cómo las historias que contamos están impregnadas por una lógica hegemónica de habitar el mundo y en cómo esto se refleja en la enseñanza de la biología cuando hablamos de hormigas. Nuestra invitación, considerando el contexto del Antropoceno y la urgencia de investigaciones multiespecies, es que esta conversación nos inspire y despierte para percibir la destreza de las hormigas en crear un mundo habitable y colectivo, incluyendo las estrategias que han desarrollado para persistir, reforzar y actualizar sus existencias ante tantos desafíos. Este texto es una cartografía de esos procesos y de cómo nos hizo pensar en posibilidades de des-capturas de las lógicas hegemónicas. Así, nos abrimos a pensar/crear una enseñanza que produzca otras metodologías y, por lo tanto, convoque otras sensaciones.
Descargas
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Citas
ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
COSTA, Alexandre A. Antropoceno: desmandamentos gravados em rocha. In: VIVEIRO DE CASTRO, Eduardo; SALDANHA, Rafael Mófreita; DANOWSKI, Deborah (orgs). Os mil nomes de Gaia. Rio de Janeiro: Machado, 2022.
DANOWSKI, Deborah. Transformações afetivas e perceptivas na Idade da Terra. In: VIVEIRO DE CASTRO, Eduardo; SALDANHA, Rafael Mófreita; DANOWSKI, Deborah (orgs). Os mil nomes de Gaia. Rio de Janeiro: Machado, 2022.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 4. São Paulo: Editora 34, 2017.
DESPRET, Vinciane. O que diriam os animais? São Paulo: Ubu, 2021.
DESPRET, Vinciane. O que diriam os animais se. Cadernos de Leitura, n. 45. Belo Horizonte: Chão de Feira, 2013. Disponível em: https://chaodafeira.com/catalogo/caderno-n-45-o-que-diriam-os-animais-se/. Acesso em: ago. 2025.
BELLACASA, Maria Puig de la. Nothing comes without its world: thinking with care. The sociological review, v. 60, n. 2, p. 197-216, 2012.
BELLACASA, Maria Puig de la et al. O pensamento disruptivo do cuidado. Anuário Antropológico, v. 48, n. 1, p. 108-133, 2023.
DE LA CADENA, Marisol; BLASER, Mario (Ed.). A world of many worlds. Duke University Press, 2018.
FAUSTO, Juliana. A cosmopolítica dos animais. São Paulo: n-1 edições, 2020.
FONSECA, Fabíola; AMORIM, Antônio Carlos Rodrigues de. Residências artísticas e currículo-experimentação: como podem nos ajudar a adiar o fim do mundo? Série-Estudos, v. 26, n. 58, p. 11-31, 2021.
FONSECA, Fabiola Simões Rodrigues; KROEF, Ada Beatriz Gallicchio. Moscas transgênicas: quando o laboratório de genética torna-se ateliê de criação artística. Revista Digital do LAV, v. 16, n. 1, p. e3/1-26, 2023.
FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: Ubu, 2022.
GORDON, Deborah M. Formigas em ação: como se organiza uma sociedade de insetos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
GORDON, Deborah M. Behavioral flexibility and the foraging ecology of seed-eating ants. The American Naturalist, v. 138, n. 2, p. 379-411, 1991.
GUATTARI, Félix. As três ecologias. Campinas, SP: Papirus, 2017.
MANNING, Erin. Em direção a uma política da imediação. Conexões: deleuze e cosmopolíticas e ecologias radicais e nova terra e, p. 9-23, 2019.
MARGULIS, Lynn. Planeta simbiótico: um novo olhar para a evolução. Rio de Janeiro: Dantes, 2022.
PIGNARRE, Philippe; STENGERS, Isabelle. Capitalist sorcery. Breaking the Spell. Houndmills, 2011.
STENGERS, Isabelle. Notas introdutórias sobre uma ecologia de práticas. Cultural studies review, v. 11, n. 1, p. 183-196, 2021.
STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes – resistir à barbárie que se aproxima. Tradução: Eloisa Araújo Ribeiro São Paulo: Cosac Naify, 2015.
VALENTIM, Marco Antonio. Fascismo, a política oficial do antropoceno. Revista Instituto Humanitas Unisinos, 2018.
WILSON, Edward O. Sociobiology: The new synthesis. Harvard University Press, 2000.
VAN DOOREN, Thom; KIRKSEY, Eben; MÜNSTER, Ursula. Estudos multiespécies: cultivando artes de atentividade. ClimaCom cultura científica, p. 39-66, 2016.