PROCESSOS EDUCATIVOS MULTIESPÉCIE NO ENSINO DE BIOLOGIA NO ANTROPOCENO A PARTIR DO ATELIÊ NAS RUÍNAS DA MINERAÇÃO
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Resumo
A partir da experiência de um ateliê nas ruínas da mineração em Itabirito (Minas Gerais), este artigo propõe-se a pensar como as plantas e os demais ferais (Tsing, 2019), que seguem seus cursos de ação a despeito dos propósitos humanos, podem compor redes em processos educativos. Utilizaremos dessa experiência para refletir sobre como encontros interdisciplinares com as artes, ao favorecerem o desenvolvimento das sensibilidades necessárias, podem nos auxiliar na tarefa de ampliação da assembleia de seres agenciados nos processos de ensino de Biologia no Antropoceno. Vamos investigar como as práticas multiespécies podem proporcionar aos estudantes de Biologia elementos para compor processos educativos nas ruínas do capitalismo e na diversidade contaminada.
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