PROCESSOS EDUCATIVOS MULTIESPÉCIE NO ENSINO DE BIOLOGIA NO ANTROPOCENO A PARTIR DO ATELIÊ NAS RUÍNAS DA MINERAÇÃO

Conteúdo do artigo principal

Mariana Borchio
Francisco Coutinho
Geisieli Oliveira

Resumo

A partir da experiência de um ateliê nas ruínas da mineração em Itabirito (Minas Gerais), este artigo propõe-se a pensar como as plantas e os demais ferais (Tsing, 2019), que seguem seus cursos de ação a despeito dos propósitos humanos, podem compor redes em processos educativos. Utilizaremos dessa experiência para refletir sobre como encontros interdisciplinares com as artes, ao favorecerem o desenvolvimento das sensibilidades necessárias, podem nos auxiliar na tarefa de ampliação da assembleia de seres agenciados nos processos de ensino de Biologia no Antropoceno. Vamos investigar como as práticas multiespécies podem proporcionar aos estudantes de Biologia elementos para compor processos educativos nas ruínas do capitalismo e na diversidade contaminada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Borchio, M., Coutinho, F., & Oliveira, G. (2025). PROCESSOS EDUCATIVOS MULTIESPÉCIE NO ENSINO DE BIOLOGIA NO ANTROPOCENO A PARTIR DO ATELIÊ NAS RUÍNAS DA MINERAÇÃO. Revista De Ensino De Biologia Da SBEnBio, 18(nesp.1), 363–385. https://doi.org/10.46667/renbio.v18inesp.1.1938
Seção
Dossiê Temático: Ensino de Biologia diante do Antropoceno: fabulando respostas, experimentando caminhos

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

CAMPOS, D. C. et al. A abordagem STEAM e suas tendências pedagógicas e metodológicas. Research, Society and Development, v. 11, n. 15, p. e190111537148, 14 nov. 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37148. Acesso em: 7 jun. 2025.

COLLINS, P. H. Pensamento feminista: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.

DEMO, P. BNCC – Base Nacional Comum Curricular: Ranços e Avanços. pedrodemo.blogspot, 14 jun. 2019. Disponível em: https://pedrodemo.blogspot.com/2019/06/ensaio-407-bncc-base-nacional-comum.html. Acesso em: 25 maio 2024.

DIAS, S. O. Alianças Vegetais: espécies companheiras de ensino diante do Antropoceno. Educação & Realidade, v. 48, 2023.

http://dx.doi.org/10.1590/2175-6236125011vs01

FONSECA, F.; CARVALHO, D. F. Frestas em biologia, devir-monstro e experimentações com a bioarte. Educação em Foco, v. 27, n. 52, p. 1–19, 26 jun. 2024.

https://doi.org/10.36704/eef.v27i52.6628

HOLANDA, F. U. X. Uma Educação Outra: A Decolonização de Escolas e Universidades. In: SÁ, R. L. de; CHAVES, P. J. da S. (org.). Decolonialidade & educação: esperançar em tempos de perplexidade. 1. ed. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo: Pontes Editores, 2023, p. 55-66. E-book. Disponível em: https://repositorio.unifesp.br/items/1c63cf3d-5482-4604-a271-0a59f702798e.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LATOUR, B. (2020). Cogitamus. Tradução de Jamille Pinheiro Dias. 1. ed. São Paulo: Editora 34.

LEÃO, M. F.; BEATRIZ, M. METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS EM AULAS DE BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO: LEVANTAMENTO DA PRODUÇÃO ATUAL (2017-2023). Revista Destaques Acadêmicos, v. 16, n. 3, 28 out. 2024. Disponível em: https://univates.br/revistas/index.php/destaques/article/view/3906. Acesso em: 4 jun. 2025.

MARGULIS, L. (2022). O planeta simbiótico: Uma nova perspectiva da evolução. Rio de Janeiro: Dantes Editora.

NASCIMENTO, J. E. DO et al. A biologia nos periódicos de ensino de ciências: uma análise das tendências teóricas. Research, Society and Development, v. 9, n. 6, p. e103963624, 19 abr. 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i6.3624. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3624. Acesso em: 4 jun. 2025.

PELIÇÃO, C.; DORO, J. L. P.; PEREIRA, J. C. G. A importância da interdisciplinaridade entre Biologia e Arte para o ensino-aprendizagem de jovens alunos do ensino médio: uma revisão sistemática. Cadernos do Aplicação, v. 34, n. 1, 28 abr. 2021. DOI: 10.22456/2595-4377.110099. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/CadernosdoAplicacao/article/view/110099. Acesso em: 4 jun. 2025.

ROLNIK, S. As aranhas, os Guarani e os Guattari: Por que importa ativar a força da micropolítica do trabalho do inconsciente? In: SANTOS, A. (org.). Psicanálise e esquizoanálise diferença e composição. São Paulo: n-1 edições, 2022, p. 269- 332.

ROLNIK, S. O regime de inconsciente colonial-racializante-capitalístico. Sugestões para abolir a monocultura espiritual (Segunda parte) - Atlántica. Disponível em: <https://www.revistaatlantica.com/suely-rolnik-portugues>. Acesso em: 17 jul. 2025.

TSING, A. (2019). Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas.

SILVA, M. B. E; SASSERON, L. H. ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA E DOMÍNIOS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO: PROPOSIÇÕES PARA UMA PERSPECTIVA FORMATIVA COMPROMETIDA COM A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 23, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983-21172021230129. Acesso em: 04 jun. 2025.

DA, C.; SILVA. METODOLOGIAS ATIVAS EM AULAS DE BIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO. INTERNATIONAL JOURNAL EDUCATION AND TEACHING (PDVL) ISSN 2595-2498, v. 7, n. 2, p. 20–34, 29 out. 2024. DOI: 10.31692/2595-2498.v7i2.339. Disponível em:

https://ijet-pdvl.institutoidv.org/index.php/pdvl/article/view/89. Acesso em: 4 jun. 2025.