RHIZOMES IN THE RUINS: TOWARDS A CURRICULUM OF LIFE IN THE ANTHROPOCENE COMPOSIÇÕES PARA O CURRÍCULO DE BIOLOGIA DIANTE DO ANTROPOCENO

Main Article Content

Dhemersson Warly Santos Costa
Carlos Augusto Silva e Silva

Abstract

In the Anthropocene, humans, through their anthropogenic activities, have profoundly altered the chemical composition of the atmosphere, increasing Earth's temperatures, causing the melting of polar ice caps, rising sea levels, and intense rainfall and droughts, creating landscapes of ruins and causing a collapse never before dreamed of. But these ruins should not paralyze us; it is with this ruined world that we must create possibilities for possible worlds. Biology education, in this sense, should not shirk its responsibility to produce responses to the ecological crisis. To this end, it is necessary to reinvent our curricular images, which are still based on disciplinary principles. It is in this sense that this essay focuses on rhizomes in the ruins, on the experimentation of rhizomatic curricula in connection with biology and insurgent narratives that teach us to (re)think our relationships with the Earth, with other terrestrial beings, and with ourselves.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Warly Santos Costa, D., & Silva e Silva, C. A. (2025). RHIZOMES IN THE RUINS: TOWARDS A CURRICULUM OF LIFE IN THE ANTHROPOCENE: COMPOSIÇÕES PARA O CURRÍCULO DE BIOLOGIA DIANTE DO ANTROPOCENO. SBEnBio Biology Teaching Journal, 18(nesp.1), 30–46. https://doi.org/10.46667/renbio.v18inesp.1.2106
Section
Dossiê Temático: Ensino de Biologia diante do Antropoceno: fabulando respostas, experimentando caminhos

References

AMORIM, Antônio Carlos Rodrigues. Três crianças a compor um plano para o currículo. Currículo sem Fronteiras, v. 13, n. 3, p. 411-426, set./dez. 2013.

AMORIM, A. C. Deleuze e Currículo no intervalo de palavras e imagens. In: Ferraço, Carlos Eduardo; Gabriel, Carmem Teresa; Amorim, António Carlos Rodrigues (org). Teóricos e o campo do currículo. Campinas/: FE/UNICAMP, 2012, p. 43-55.

AMORIM, Antônio Carlos Rodrigues; FONSECA, Fabíola Simões Rodrigues da. Um currículo que guarde um pouco da terra nas mãos. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, v. 16, n. 1, p. 1189-1208, nov./dez. 2023.

ASPIS, Renata Lima. Notas esparsas sobre filosofias da diferença e currículos. Currículo sem Fronteiras, v. 16, n. 3, p. 429-439, jan./dez. 2016.

CARVALHO, Isabel Cristina. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez Editora, 2017.

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 1. ed. São Paulo: Ática, 1995.

COELHO, Guilherme de Azeredo; ABREU, Rozana Gomes de; MILANEZ, Juliana. Aterrando políticas públicas obscurantistas: uma discussão curricular sobre possibilidades de conversas (complicadas) no Antropoceno. Revista Teias, v. 25, n. 76, p. 458-469, jan./dez. 2024.

CRUTZEN, Paul. Geology of mankind. Nature, v. 415, p. 23, 2002.

CURRIE, Karen . Meio ambiente: interdisciplinaridade na prática. São Paulo: Papirus Editora, 2017.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2012.

DESCARTES, René. Discurso do método & Ensaios. São Paulo: Editora Unesp, 2020.

DESCARTES, René. Principes de la philosophie. Paris: J. Vrin, 2009.

DESCOLA, Philippe. Outras naturezas, outras culturas. São Paulo: Editora 34, 2016.

DÍEZ, José A.; MOULINES, Ulises. Fundamentos de filosofía de la ciencia, Barcelona: Editora Ariel, 2008.

GALLO, S. Conhecimento, transversalidade e currículo. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 24. Programa e resumos Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 1995. p.97.

GALLO, Sílvio. Currículo (entre) imagens e saberes. Palestra proferida no V Congresso Internacional de Educação. Anais do Congresso Internacional de educação. São Leopoldo, 2007

GUATTARI, Félix. As três ecologias. 1ºed. Campinas: Papirus, 1990.

HARAWAY, Donna. Ficar com o problema: fazer parentes no Chthuluceno. São Paulo: n-1 Edições, 2023.

JAPIASSU, Hilton. A crise da razão no ocidente. Pesquisa em educação ambiental, v. 1, n. 1, p. 27-41, jan./dez.2006.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

LATOUR, Bruno. Onde aterrar? 1. ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

MOORE, Jason W. Antropoceno ou Capitaloceno: natureza, história e a crise do capitalismo. São Paulo: Elefante, 2022.

NOVIKOFF, Cristina; DE PÁDUA CAVALCANTI, Marcus Alexandre. Redes de saberes: pensamento interdisciplinar. Revista de Pesquisa Interdisciplinar, v. 2, n. 1, p. 1-10, set./dez. 2017.

PINHEIRO, Luiza. Rizoma-pixo, devir-rato. Revista Concinnitas, v. 2, n. 19, p. 139-145, set./dez. 2011.

VEIGA-NETO, Alfredo José da. Ciência e pós-modernidade. Episteme: filosofia e história das ciências em revista, v. 3, n. 5, p. 143-156, jan./dez. 1998.

OLIVEIRA JUNIOR, Homero Pereira de; HUR, Domenico Uhng. Mangue: um rizoma superior? [des]troços: Revista de Pensamento Radical, Belo Horizonte, v. 5, n. 1, p. e51947, jan./jun. 2024.

REIS, João Paulo de Carvalho et al. O rizoma. Rotura–Revista de Comunicação, Cultura e Artes, v. 3, n. 1, p. 118-131, set./dez. 2023.

SANTOS, Antônio Bispo; PEREIRA, Santídio. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora, 2023.

SANTOS, Mariana Dias Pinheiro. O ideal de ciência na modernidade: Bacon e Descartes. Investigação Filosófica, v. 10, n. 1, p. 63-73, jan./dez. 2019.

STOERMER, Eugene; CRUTZEN, Paul. The ‘Anthropocene’. Global Change Newsletter, Stockholm, n. 41, p. 17-18, jan./dez. 2000.

TSING, Anna Lowenhaupt. Paisagens arruinadas (e a delicada arte de coletar cogumelos). Cadernos do Lepaarq, v. 15, n. 30, p. 366-382, jan./dez. 2018.

TSING, Anna Lowenhaupt. O antropoceno mais que humano. Ilha: Revista de Antropologia, v. 23, n. 1, p. 176-191, jan./dez. 2021.

WEDIG, Josiane Carine; RAMOS, João Daniel Dorneles. Colonialismo, plantation e Antropoceno: o controle sobre corpos e territórios. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, v. 1, n.1, p. 16-30, jan./dez. 2024.