“HAY QUE RESPIRAR” UN MANTRA PARA POSTERGAR EL FÍN DEL MUNDO

Contenido principal del artículo

Isadora Freitas-Oliveira
Carolina Pontes Silva

Resumen

El presente ensayo propone una discusión sobre el rol de la educación científica delante de las numerosas crisis de la actualidad, especialmente de las socioambientales. La crisis planetaria y sus múltiples dimensiones, potenciadas por el capitalismo, afectan diferencialmente a los seres vivos, a depender de su raza, género, clase y de su especie. Para estas reflexiones, hacemos alusión a una de las actividades más fundamentales para la mayoría de los seres vivos: la respiración. Nos centramos en los efectos de esas crisis sobre la vida misma como el gran foco de interés de la biología. Examinando las raíces socio-históricas que nos han traído hasta el Antropoceno, partimos en búsqueda de otros caminos de cuidado y buen vivir. En este recorrido por respuestas por medio de la educación científica, adoptamos las pedagogías feministas y descoloniales, así como la educación ambiental crítica, para promover la emancipación de la vida y la justicia socioambiental.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Freitas-Oliveira, I., & Pontes Silva, C. (2025). “HAY QUE RESPIRAR”: UN MANTRA PARA POSTERGAR EL FÍN DEL MUNDO. Revista De Enseñanza De Biología SBEnBio, 18(nesp.1), 82–102. https://doi.org/10.46667/renbio.v18inesp.1.1977
Sección
Dossiê Temático: Ensino de Biologia diante do Antropoceno: fabulando respostas, experimentando caminhos

Citas

BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental crítica: nomes e endereçamentos da educação. In: BRASIL. Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004, p. 13-24.

CURIEL, Ochy. Construindo metodologias feministas desde o feminismo decolonial. In: MELO, Paula Balduino de; et al. (Org.). Descolonizar o feminismo. Brasília: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, 2019. p. 32-51.

FAUSTO-STERLING, Anne. Cuerpos sexuados: la política de género y la construcción de la sexualidad. Barcelona: Melusina, 2006.

FLOR DO NASCIMENTO, Wanderson. Da necropolítica à ikupolítica. Dossiê: Filosofia e Macumba. Revista Cult, jan, 2020.

FRASER, Nancy. Capitalismo caníbal: cómo nuestro sistema está devorando la democracia, el cuidado y el planeta, y cómo podemos cambiarlo. Buenos Aires: Traficantes de Sueños, 2024.

GARGALLO, Francesca. Una metodología para detectar lo que de hegemónico ha recogido el feminismo académico latinoamericano y caribeño. In: BLÁZQUEZ GRAF, Norma; FLORES PALACIOS, Fátima; RÍOS EVERARDO, Maribel (Coords.). Investigación feminista: epistemología, metodología y representaciones sociales. México: Ceiich (UNAM), 2010.

GONZÁLEZ DEL CERRO, Catalina; MORGADE, Graciela. La crisis ambiental como componente en la “integralidad” de la ESI. Espacios de crítica y producción, n. 59, p. 87-97, 2023.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. In: Rios, F.; Lima, M. (Org.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, p. 139-150.

GRÜN, Mauro. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. 14. ed. Campinas: Papirus, 2011. (Publicação original em 1996).

HADDOCK-LOBO, Rafael. Encruzilhadas filosóficas: outros caminhos para uma filosofia popular brasileira. [Syn]Thesis, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 130-141, set./dez. 2021.

HARAWAY, Donna. Ciencia, cyborgs y mujeres: la reinvención de la naturaleza. Madrid: Ediciones Cátedra, 1995.

HARAWAY, Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantacionoceno, Chthuluceno: generando relaciones de parentesco. Tradução de A. Navarro e M. M. Andreatta. Revista Latinoamericana de Estudios Animales, v. 3, n. 1, p. 15-26, 2016.

HARAWAY, Donna. Seguir con el problema: generar parentesco en el Chthuluceno. Tradução de Horacio Torres. Bilbao: Consonni, 2019.

HARAWAY, Donna. Testigo_modesto@segundo_milenio. Hombrehembra@_conoce_oncorata®. Buenos Aires: Rara Avis, 2021. p. 97-132.

HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.

IPCC, 2023. Sumário para Formuladores de Políticas. In: Mudança do Clima 2023: Relatório Síntese. Contribuição dos Grupos de Trabalho I, II e III para o Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima [Equipe Principal de Redação, H Lee e J. Romero (eds.)]. Tradução do Governo do Brasil e do Pacto Global da ONU no Brasil. IPCC, Genebra, Suíça, 2023.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LARROSA-BONDÍA, Jorge. Notas sobre a experiência e o conhecimento da experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, jan./abr. 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 28 mar. 2023.

LATOUR, Bruno. Nunca fuimos modernos: ensayos de antropología simétrica. Madrid: Clave Intelectual, 1991.

LIMA, Norma Silvia Trindade. Inclusão escolar e pertencimento, cruzos a partir da experiência: capoeira e decolonialidade. In: MANTOAN, Maria Teresa Égler; LANUTI, José Eduardo de Oliveira Evangelista (Orgs.). Todos pela inclusão escolar: dos fundamentos às práticas. Curitiba: CRV, 2021. p. 121-129.

LONGHINI, Geni Daniela Nunes. Nhande Ayvu é da Cor da Terra: Perspectivas Indígenas Guarani sobre Etnogenocídio, Raça Etnia e Branquitude. Orientadora: Maria Coelho de Souza Lago, Coorientador: João Manoel de Oliveira, 2022. P. 132. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Florianópolis, 2022. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241036>. Acesso em: 03/11/2023.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. Tradução de Renata Santini. São Paulo: n-1 edições, 2011.

MENDONÇA, Viviane Melo de. Mas tinha que respirar – o vivido em tempos de sufocamento. In: SOUZA, G. T.; MELO, T. M. P. C.; SILVA, V. A. S. (Orgs.). O tabuleiro das (im)pertinências. Ciências humanas e ciências de dados: aproximações. Uberlândia: Navegando, 2020. v. 1, p. 1-104.

MERCHANT, Carolyn. La muerte de la naturaleza. México: Siglo XXI, 2023. (Obra original de 1980).

MOURA, Clóvis. Escravismo, colonialismo, imperialismo e racismo. Afro-Ásia, n. 14, p. 124–137, 1983.

MOURA, Clóvis. O racismo como arma ideológica de dominação. Revista Princípios, n. 34, p. 28–43, 1994.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Tradução de Wanderson Flor do Nascimento. 1. ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

PARAÍSO, Marlucy. Metodologias de pesquisa pós-crítica em educação e currículo: costumes, pressões, procedimentos e estratégias analíticas. In: MEYER, Dagmar; PARAÍSO, Marlucy. Metodologias de pesquisa pós-crítica em educação. 2ª ed. Belo Horizonte: Mazza, 2014.

PUIG DE LA BELLACASA, María; BÖSCHEMEIER, A. G. E.; ENGEL, C.; GRECO, L. R.; FIETZ, H. O pensamento disruptivo do cuidado. Anuário Antropológico, v. 48, n. 1, p. 108–133, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.4000/aa.10539. Acesso em: 25 jul. 2025.

RIBEIRO, Sidarta. Sonho Manifesto: Dez exercícios urgentes de otimismo apocalíptico. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

RIBEIRO, Tiago. Carta mínima para investigadores minúscules / Minimum charter for minuscle investigator. Revista de Educación, n. 21.2, p. 99-112, 2020. Disponível em: https://fh.mdp.edu.ar/revistas/index.php/r_educ/article/view/4577. Acesso em: 25 jul. 2025.

ROLNIK, Suely. Pensamento, corpo e devir. Cadernos de Subjetividade, v. 1, n. 2, p. 241-252, 1993.

SÁ, Laís Mourão. Pertencimento. In: FERRARO JR, Luis Antônio (org.). Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Diretoria de Educação Ambiental, 2005. v. 1, p. 245-255.

SAITO, Kohei. O ecossocialismo de Karl Marx: Capitalismo, natureza e a crítica inacabada à economia política. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2021.

SANTOS, Paulo Gabriel Franco dos. Perspectivas teórico-metodológicas para o estudo do racismo e do antirracismo na Educação Cientíca: fundamentos materialistas, históricos e dialéticos. Ciência & Educação, Bauru, v. 30, p. e24038, 2024.

SCHMITZ, Erik Dorff. Uma breve história da histeria: da antiguidade até os tempos atuais. Revista Mosaico - Revista de História, Goiânia, v. 14, n. 2, p. 227-238, 2021.

SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luis. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.

SMITH, Linda Tuhiwai. A pesquisa através dos olhos imperialistas. In: SMITH, Linda Tuhiwai. Descolonizando metodologias: pesquisas e povos indígenas. Curitiba: Editora UFPR, 2018. p. 57-74.

SOUZA, Cristiane Luíza Sabino de. Racismo e luta de classes na América Latina: as veias abertas do capitalismo dependente. 1. ed. São Paulo: Hucitec Editora, 2020.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Contribuições para uma pedagogia crítica na educação ambiental: reflexões teóricas. In: LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. (org.) et al. A questão ambiental no pensamento crítico: natureza, trabalho e educação. Rio de Janeiro: Quartet, 2007, p. 177-221.