COMPONER LOS ESTUDIOS CULTURALES EN EL ANTROPOCENO HACIA UNA EDUCACIÓN POST-ANTROPOCÉNTRICA
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Resumen
Este ensayo reflexiona sobre experiencias docentes inspiradas en los Estudios Culturales, en diálogo con el campo de la Educación, con el objetivo de problematizar la enseñanza de la Biología en el contexto del Antropoceno. Proponemos una escritura que tensiona los binarismos naturaliza - cultura y humano - no-humano, desafiando el antropocentrismo y los regímenes de invisibilización. Inscrito en los debates multiespecie y en el giro no humano, el texto lo entiende como una práctica político-intelectual crítica y urgente. Analizamos cómo las tradiciones biológicas — arraigadas en las ciencias naturales — siguen moldeando prácticas de investigación y formación, especialmente aquellas basadas en la muerte de animales para la producción de conocimiento. Discutimos el giro no humano en las Ciencias Biológicas, centrándonos en la ética, la enseñanza y la formación docente. Abordamos dimensiones biopolíticas y necropolíticas que afectan a humanos y no-humanos, proponiendo una ética interespecie frente a la indiferencia. Se convoca a los Estudios Culturales a responder críticamente a las urgencias contemporáneas desde una perspectiva post-antropocéntrica, dialogando con prácticas educativas no especistas y los Critical Animal Studies, afirmando su potencial para nuevos horizontes éticos y pedagógicos.
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