La llamada del Chthuluceno fabulaciones especulativas y enseñanza de Biología

Contenido principal del artículo

Luiza Dantas Benttenmüller Amorim
Shaula Maíra Vicentini de Sampaio

Resumen

Ante la devastación del Antropoceno, ¿es posible que colaboremos con los seres más que humanos y sus diversas ontologías para que resistamos juntos las catástrofes que se avecinan e imaginar otras historias posibles para el mundo? En este artículo, tomamos las redes multiespecies del Chthuluceno y las fabulaciones especulativas de Donna Haraway (2023) como convocatorias para pensar en biologías más atentas a la alteridad de los seres ctónicos y a las coexistencias que permitieron el establecimiento de las diferentes formas de vida a lo largo de la historia evolutiva de/en la Tierra. Así, discutimos sobre los desarrollos de um taller de escritura fabulativa realizado com estudiantes de biología, lo que suscitó reflexiones sobre los diversos mundos que surgieron a través de la creación de historias que combinan conocimientos biológicos com las múltiples formas en que los seres habitan las ruinas del planeta. Pensamos que las fabulaciones especulativas potencian las imaginaciones, permitiéndonos vislumbrar refugios en tiempos de colapso ecológico.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Dantas Benttenmüller Amorim, L., & Maíra Vicentini de Sampaio, S. (2025). La llamada del Chthuluceno: fabulaciones especulativas y enseñanza de Biología. Revista De Enseñanza De Biología SBEnBio, 18(nesp.1), 636–656. https://doi.org/10.46667/renbio.v18inesp.1.2128
Sección
Dossiê Temático: Ensino de Biologia diante do Antropoceno: fabulando respostas, experimentando caminhos
Biografía del autor/a

Luiza Dantas Benttenmüller Amorim

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestra em Educação e licenciada em Ciências Biológicas pela mesma Universidade.

Shaula Maíra Vicentini de Sampaio, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutora e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora associada I da Universidade Federal Fluminense (UFF), atuando no curso de licenciatura em Ciências Biológicas e no Programa de Pós-Graduação em Educação.

Citas

CHAKRABARTY, Dipesh. A significância humana do Antropoceno. In: VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo; SALDANHA, Rafael Mófreita; DANOWSKI, Déborah. (org). Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à idade da Terra: volume 2. Rio de Janeiro: Editora Machado, 2023.

COSTA, Alyne. O Antropoceno é o nosso tempo. In: MOULIN, Gabriela; MARQUEZ, Renata; ANDRÉS, Roberto; CANÇADO, Wellington. (org.). Habitar o Antropoceno. Cosmópolis: BDGM Cultural, 2022.

FAUSTO, Juliana. A cosmopolítica dos animais. São Paulo: N-1 Edições, 2020.

GUIMARÃES, Leandro Belinaso. A nau incendiária da ficção. In: Mirian Celeste Martins; Alessandra Ancona de Faria; Lucia Maria Salgado dos Santos Lombardi. (Orgs.). Formação de Educadores: contaminações interdisciplinares com arte na pedagogia e na mediação cultural. São Paulo: Terracota Editora, v. 1, p. 44-53, 2019.

HARAWAY, Donna. Ficar com o problema: fazer parentes no Chthuluceno. Tradução: Ana Luiza Braga. São Paulo: n-1 edições, 2023.

HARAWAY, Donna. O manifesto das espécies companheiras: cachorros, pessoas e alteridade significativa. Tradução: Pê Moreira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

KRENAK, Ailton. Futuro Ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LATOUR, Bruno. Diante de Gaia: oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. Tradução: Maryalua Meyer. Rio de Janeiro: Ubu Editora, 2020a.

LATOUR, Bruno. Onde Aterrar? Tradução: Marcela Vieira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020b.

LE GUIN, Ursula K. Finding My Elegy: new and selected poems, 1960-2010. New York: Houghton Mifflin Harcourt, 2012.

LE GUIN, Ursula K. Floresta é o nome do mundo. Tradução: Heci Regina Candiani. São Paulo: Editora Morro Branco, 2020.

LEHG - Laboratório de Epistemologia e História da Geografia. Em votação, cientistas negam que estejamos no Antropoceno, a época geológica dos humanos. Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2024. Disponível em: https://www.ige.unicamp.br/lehg/em-votacao-cientistas-negam-que-estejamos-no-antropoceno-a-epoca-geologica-dos-humanos/. Acesso em 18/08/2025.

PEREIRA, Ana Paula Valle. Estórias fúngicas entrelaçando escritas com outros seres por uma ciência lenta. Revista Alegrar, n. 35, p. 36-46. 2025.

RANNIERY, Thiago. Vem cá, e se fosse ficção? Práxis Educativa, v. 13, n. 3, p. 982-1002. 2018.

SANTOS, Antônio Bispo. Somos da terra. Revista Piseagrama, n. 12, p. 44-51, 2018.

SILVEIRA, Eduardo. Encontros com Riobaldo e as biodiversidades textuais no ensino de biologia. Espacios Transnacionales, v. 3, p. 32-40. 2015.

TSING, Anna Lowenhaupt. O Antropoceno mais que Humano. Ilha – Revista de Antropologia, v. 25, n. 1, p. 176-191. 2021.

TSING, Anna Lowenhaupt. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.

VIERA, Túlio; GOMES, Maria Margarida. Currículo Interespécies: o confinamento de animais no ensino de Biologia. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, v. 16, p. 1167-1188. 2023.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A revolução faz o bom tempo: utopia e entropia. In: VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo; SALDANHA, Rafael Mófreita; DANOWSKI, Déborah. (org). Os mil nomes de Gaia: do Antropoceno à idade da Terra: volume 2. Rio de Janeiro: Editora Machado, 2023.