Teaching manuals and their role in teacher education an analysis of biological theories through Feminist criticism of science

Main Article Content

Marilia de Sousa Machado
Rosileia Oliveira de Almeida
Ayane de Souza Paiva

Abstract

This study, based on the theoretical premises of Gender and Feminist Studies, aimed at analyzing the discourse adopted in approaching the contents of evolution present in textbooks used in the disciplines of Anatomy and Human Physiology in the Licentiate Degree in Biological Sciences at the Universidade Estadual de Feira from Santana, Bahia, Brazil. The research, of a documental qualitative nature, includes data from a master's research in progress. For this analysis, elements of discourse analysis were used from the feminist critique of science. Analyzing four works. Initial results reveal gender stereotypes and asymmetries expressed in the analyzed books, which, if reproduced by future teachers, through language, can encompass meanings that reiterate male and androcentric hegemony.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Machado, M. de S., Almeida, R. O. de, & Paiva, A. de S. (2023). Teaching manuals and their role in teacher education: an analysis of biological theories through Feminist criticism of science. SBEnBio Biology Teaching Journal, 16(nesp.1), 430–451. https://doi.org/10.46667/renbio.v16inesp.1.1084
Section
Dossiê temático: Currículo e ensino de Biologia
Author Biographies

Marilia de Sousa Machado, Federal University of Bahia

Degree in Biological Sciences - State University of Feira de Santan (UEFS). Feira de Santana, BA - Brazil. Master's student in Education - Federal University of Bahia (UFBA). Salvador, BA - Brazil.

Rosileia Oliveira de Almeida, Federal University of Bahia

PhD in Education - State University of Campinas (UNICAMP) - Campinas, SP - Brazil. Associate Professor - Federal University of Bahia (UFBA). Salvador, BA - Brazil.

Ayane de Souza Paiva, Federal University of Mato Grosso

PhD in Teaching, Philosophy and History of Sciences - Federal University of Bahia (UFBA). Salvador, BA - Brazil. Adjunct Professor - Federal University of Mato Grosso (UFMT). Cuiabá, MT - Brazil.

References

AMARAL, M. V. Borges. Língua, história e ideologia. Leitura - Análise do Discurso. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras (UFAL), Maceió, n. 23, p. 25-46, jan./jun. 1999.

ANDRADE, M. M. Métodos e técnicas de pesquisa. In: ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Cap. 11, p. 129-136.

APPLE, Michel. Trabalho docente e textos: economia política das relações de classe e de gênero em educação. Tradução Tomás Tadeu da Silva, Tina Amado, Vera M. Moreira. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

BAGNO, M. Sete erros aos quatro ventos: a variação linguística no ensino de português. São Paulo: Parábola Editorial, 2013.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. 11. ed. São Paulo: Hucitec, 2004.

BERNE e LEVY – Fisiologia - Tradução da 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Notas de campo. In: BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução às teorias e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. p. 150-175.

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Tradução Maria Helena Kühner. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 47/2006. Diário Oficial da União, Brasília, de 28 de agosto de 2006.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. New York: Routledge, 1990.

BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In: LOURO, Guacira Lopes (org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 3. ed. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 151-172.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. (Doutorado em Filosofia da Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

COSSETTE, Louise. La différenciation psychologique des sexes: un phénomène em voie d’extinction? In: COSSETTE, Louise. Cerveau des hormones et sexe: des différences en question. Montréal: Remue-Ménage, 2012. p. 29-48.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1998

CLARKE, Edward H. Sex in education, Boston: James R. Osgood and Company, 1874.

DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 184 p.

DARWIN, C. A origem do homem e a seleção sexual. Belo Horizonte: Itatiaia, 2004.

ELISBON, Eudma Poliana Medeiros. A mulher e o feminino em livros didáticos contemporâneos de literatura para o ensino médio. 2018. 399 f. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Vitória, 2018.

FAUSTO-STERLING, Anne. Dualismos em duelo. Cadernos Pagu, v. 17/18, p. 9-79, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-83332002000100002. Acesso em: 22 abr. 2023.

FAUSTO-STERLING, Anne. Construindo vias de mão dupla: o caso do feminismo e da ciência. Nwsa Journal, v. 4, n. 3, p. 336-349, 1992.

FOX KELLER, Evelyn. .Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos Pagu, n. 27, p. 13-34, jul./dez. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000200003. Acesso em: 22 abr. 2023.

FREITAS, M. B. O brincar em foco: um estudo sobre as representações sociais de professoras que atuam em escolas de educação infantil. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2005.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. In: SANTIAGO, Silviano. (coord.). Intérpretes do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

GALIETA, T.; ALMEIDA, M. J. P. M. A análise de discurso como dispositivo analítico em pesquisas de Educação em Ciências. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 9., 2013. Atas do..., 2013, p. 1-8.

GIDDENS, Antonio. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Schwarcz-Companhia das Letras, 2002.

HARAWAY, Donna. Simians, cyborgs, and women: the reinvention of nature. New York: Routledge, 1991.

HARAWAY, Donna. Primate visions: gender, race, and nature in the world of modern science. New York: Routledge, 1989.

HARDING, Sandra G. Ciência y feminismo. Madrid: Ediciones Morata, 2016. Disponível em: https://edmorata.es/wp-content/uploads/2020/06/Harding.CienciaFeminismo.PR_.pdf . Acesso em: 22 abr. 2023.

JAGGAR, Alisson. Amor e conhecimento: a emoção na epistemologia feminista. In: JAGGAR, Alisson; BORDO, Susan. Gênero, corpo e conhecimento. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos, 1997. p. 21-36.

Lobo, A. Avaliação de manuais escolares de português. Dissertação (Mestrado) - Escola Superior de Educação de Coimbra, Coimbra. 2021. Disponível em: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/12145/4/ANA_LOBO.pdf . Acesso em: 22 abr. 2023.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

MACEDO, Roberto Sidney. A etnopesquisa crítica e multirreferencial nas ciências humanas e na educação. Salvador: EDUFBA, 2000. p. 239-241.

MILLETT, Kate. Sexual politics. New York: Columbia University Press, 1969.

MINAYO, Maria Cecilia de S. (org.). Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: DESLANDES, Suely Ferreira. Pesquisa social: teoria, métodos e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 9-29.

MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 1114 p.

MUNIZ, Ana Carolina Gomes. Representações de gênero feminino em livros didáticos de francês e espanhol como línguas estrangeiras: uma reflexão sobre identidades. 2021. Dissertação (Mestrado em Letras) - Setor de Ciências Humanas da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, PA, Brasil, 2021.

NUCCI, Marina. O sexo do cérebro: uma análise sobre gênero e ciência. 2010. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2010.

OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. Neutralidade da ciência, desencantamento do mundo e controle da natureza. Scientiae Studia, v. 6, p. 97-116, 2008.

OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. Andam dizendo por aí que a ciência não é neutra. Outras Palavras [online], 6 maio, 2019. Disponível em: https://outraspalavras.net/crise-civilizatoria/andam-dizendo-por-ai-que-a-ciencia-nao-e-neutra/ . Acesso em: 22 abr. 2023.

ORLANDI, Eni Pulcinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. 6. ed. São Paulo: Pontes; Campinas: UNICAMP, 2005.

OUDSHOORN, Nelly. Beyond the natural body: an archeology of sex hormones. London: Routledge, 1994.

PAIVA, Ayane de Souza Princípios de design para o ensino de biologia celular: pensamento crítico e ação sociopolítica inspirados no caso de Henrietta Lacks. Tese (Doutorado em Ensino, Filosofia e História das Ciências) - Universidade Federal da Bahia, Instituto de Física, Salvador, BA, 2019.

PINHO, M. J.S. Gênero em biologia no ensino médio: uma análise de livros didáticos e discurso docente. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal da Bahia, 2009.

PINHO, M. J. S; LIMA E SOUZA, Ângela Maria Freire de. Gênero em coleções de livros didáticos de biologia. Revista Feminismos, v. 2, n. 3, p.

-169, set./dez. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/30040/17772 . Acesso em: 22 abr. 2023.

ROMANATTO, Mauro Carlos. O livro didático: alcances e limites. In. ENCONTRO PAULISTA DE MATEMÁTICA, 7., 2004, São Paulo. Disponível em http://www.sbempaulista.org.br/epem/anais/mesas_redondas/mr19-Mauro.doc . Acesso em: 15 abr. 2023.

ROSALDO, Michelle Zimbalist. A mulher, a cultura e a sociedade: uma revisão teórica. In: ROSALDO, Michelle Zimbalist e LAMPHERE, Louise (coord.). A mulher, a cultura e a sociedade. Trad. Cila Ankier e Rachel Gorenstein. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. p. 33-64.

SABAT, Ruth. Pedagogia cultural, gênero e sexualidade. Revista Estudos Feministas. Florianópolis, v. 9, n. 1, p. 4-21, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000100002. Acesso em: 22 abr. 2023.

SAINI, A. Inferior é o caralho: eles sempre estiveram errados sobre nós. Rio de Janeiro: Darkside Books, 2018.

SÁNCHEZ-ARTEAGA, Juanma et al. Alterização, biologia humana e biomedicina. Scientiae Studia, v. 13, n. 3, p. 615-641, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-31662015000300615&script=sci_abstract&tlng=pt . Acesso em: 25 abr. 2023.

SCHIEBINGER, Londa. O feminismo mudou a ciência? Bauru, SP: EDUSC, 2001.

SILVA, Tomás Tadeu da. Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada, 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

STEINBERG, Shirley; KINCHELOE, Joe. (org.). Cultura infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

ZHU, N.; CHANG, L. Evolved but not fixed: a life history account of gender roles and gender inequality. Frontiers in Psychology, v. 10, jul. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2019.01709 . Acesso: 22 abr. 2023.

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.

Most read articles by the same author(s)