SOCIO-ENVIRONMENTAL LITERACIES IN THE FACE OF THE ANTHROPOCENE: ECOLOGICAL ESCREVIVÊNCIAS IN HIGHER EDUCATION ESCREVIVÊNCIAS ECOLÓGICAS NO ENSINO SUPERIOR
Main Article Content
Abstract
This study aims to understand the socio-environmental meanings that emerge from the writing of narratives produced in a socio-environmental literacy workshop in the context of the Anthropocene. Using a qualitative approach, we applied Textual Discourse Analysis (TDA) to interpret ecological escrevivências written by undergraduates in Biological Sciences and Environmental Engineering. The workshop was structured in three stages: writing as a political and sensitive act; discussion on socio-environmental literacy and the challenges of the Anthropocene; and the production of ecological escrevivências, inspired by Conceição Evaristo (2007). The narratives revealed three analytical categories: affective memory and belonging, socio-environmental critique, and nature as a place of resistance and (re)existence. Results indicate that writing enables processes of awareness, articulation between memory, body, and territory, and fosters ecological subjectivities. We conclude that integrating writing into Science Education broadens the critical and sensitive dimension of Environmental Education, favoring other ways of imagining and inhabiting the world.
Downloads
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
References
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. O sujeito ecológico: a formação de novas identidades na escola. In: Pernambuco, Marta; Paiva, Irene. (Org.). Práticas coletivas na escola. 1ed.Campinas: Mercado de Letras, 2013, v. 1, p. 115-124.
DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.
EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de minha escrita. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 35, p. 68-77, jan./abr. 2007.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2000.
IARED, Valéria Ghisloti et al. Educação ambiental pós-crítica como possibilidade para práticas educativas mais sensíveis. Educação e Realidade, v. 46, n. 3, 2021.
KRENAK, A. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. 3. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.
LAYRARGUES, P. P.; LIMA, G. F. da C. As macrotendências político-pedagógicas da Educação Ambiental brasileira. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 17, n. 1, p. 23-40, jan./mar. 2014.
LISPECTOR, C. A descoberta do mundo. São Paulo: Rocco, 2008. p.277.
LUCAS, Arthur. Environment and Environmental Education: conceptual issues and curriculum implications. Melbourne, Victoria: Australian International Press and Publications, 1979.
MBEMBE, A. Necropolítica. 3. ed. São Paulo: n-1 edições, 2018.
MOORE, J. W. Antropoceno ou Capitaloceno? Natureza, história e a crise do capitalismo. São Paulo: Elefante, 2022.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. Análise textual: discursiva. Editora Unijuí, 2007.
PEREIRA, Vilmar; ZITKOSKI, Jaime José. Racionalidade antropocena e educação ambiental. Praxis & Saber, v. 15, n. 41, 2024.
SAITO, K. O capital no Antropoceno. São Paulo: Boitempo, 2023.
STEIL, Carlos Alberto; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Epistemologias ecológicas: delimitando um conceito. Mana, v. 20, p. 163-183, 2014.
TSING, A. L. Viver nas ruínas: as artes de viver no meio das ruínas do capitalismo. São Paulo: n-1 edições, 2019.