SCIENCE EDUCATION IN TIMES OF END BIOCULTURAL EXPERIENCES IN TERRITORIES OF LIFE AT THE ECOMUSEUM OF THE AMAZON
Main Article Content
Abstract
In the face of the challenges of the Anthropocene, this article aims to understand how the knowledge and practices of Amazonian community masters can be recognized as educational practices for Science Education. Grounded in the perspective of bioculturality, the study is based on theoretical frameworks that connect local knowledge with the appreciation of biodiversity and the ecology of knowledge. This is a qualitative and exploratory research developed as a case study at the Ecomuseum of the Amazon, located in Belém, Brazil. Data were collected through interviews with three local masters. Content analysis revealed two main categories: ancestral knowledge and intergenerational transmission, and sustainable practices and care for biodiversity. The results highlight the educational potential of these masters as guardians of biocultural memory. The research is part of the development of an educational material in the form of a storybook, which connects community knowledge with Science Education in Amazonian territories.
Downloads
Article Details

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
References
ALMEIDA, Adrielson Furtado; MARTINS, Maria Terezinha Rezende. Memória patrimonial da ilha de Caratateua: pelo ecomuseu da Amazônia. 1. ed. Belém, PA: FUNBOSQUE, 2022.
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Brasília: Liber Livro, 2005.
BARBOSA, Willian Silva; BESSA, Milena Enedina Mota dos Santos; FONSECA, Gabrielly Freitas; VASCONCELOS, Sinaida Maria. Ecomuseu da Amazônia: um olhar biocultural e decolonial no estudo das ações educativas. Ensino em Revista, Londrina, v. 8, n. 3, p. 44-63, set./dez. 2024.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
BRULON, Bruno. Descolonizar o pensamento museológico: reintegrando a matéria para re-pensar os museus. In: Anais do Museu Paulista. São Paulo, Nova Série, vol. 28, 2020, p. 1-30.
CASTRO, Rafael Gil de; MOTOKANE, Marcelo Tadeu.; KATO, Danilo Seithi. As concepções de biodiversidade apresentadas por monitores de projeto envolvendo atividades de trabalho de campo. Revista da SBEnBio, n. 7, P. 6234-6244, 2014.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. Ed, 2010.
FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. Ubu Editora, 2022.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2017.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Ediitora Atlas SA, 2008.
HARAWAY, Donna. Ficar com o problema: fazer parentes no Chthluceno. São Paulo: n-1 edições. 2023.
HARAWAY. Donna. Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes. Tradução: Susana Dias, Mara Verônica e Ana Godoy. ClimaCom – Vulnerabilidade, Campinas, ano 3, n. 5, 2016.
HOFFMANN. Marilisa Bialvo, SCHIRMER, Saul Benhur, KATO, Danilo Seithi. A construção de Bionas: biodiversidade a partir do contexto maranhense. In.: KATO, D. S. (Org). Bionas para a formação de professores de Biologia: experiências no observatório da educação para biodiversidade. São Paulo. Editora Livraria da Física, 2020.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LUDWINSKY, Rafaela Helena et al. Aprender a fazer ciência na escola: processos investigativos e interdisciplinares na interface entre diversidade biológica e cultural. In: ZANK, Sofia et al. (Eds.). Diversidade Biocultural na Escola: Reflexões e práticas para professoras e professores. Porto Alegre- RS: SBEE, 2021.
MAFFI, Luiza. Biocultural diversity. In: The International Encyclopedia of Anthropology, 2018. p. 1-14.
MUSEU TERRITÓRIO. Disponível em: https://www.museudoterritorio.org.br/museu-do-territorio/. Acesso em: 05.mai.2025
NASCIMENTO, Hiata Anderson; GOUVÊA, Guaracira. Inrterculturalidade crítica e Educação em Ciências: reflexões acerca de uma “justiça cognitiva. Revista de Educação, Ciências e Matemática, v. 12, n. 1, 2022.
NETO, Francisco A. Nunes. Descolonizar a educação: os mestres dos saberes populares e tradicionais no contexto da formação cultural. Interfaces Científicas - Educação, Aracaju, v. 4, n. 3, p. 31-42, jun. 2016.
SANTOS, Antônio Bispo dos. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu Editora, 2023.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
SANTOS, Manuella Mattos dos; FENNER, Roniere dos Santos. Saberes Tradicionais Quilombolas no Ensino de Ciências da Natureza: Uma perspectiva a partir da Memória Biocultural. XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências – XIII ENPEC, 2021.
TERRALINGUA, Organização Internacional. Biocultural diversity education Initiative. Overview, 2014. Disponível em: https://terralingua.org/wp-content/uploads/2015/07/BCDEI.Overview.pdf.
TOLEDO, Victor Manuel; BARRERA-BASSOLS, Narciso. A memória biocultural: A importância ecológica das sabedorias tradicionais. Tradução: Rosa L. Peralta. São Paulo: Expressão Popular, 2015. p. 272.
TSING, Anna. Viver nas ruínas: paisagens multiespécies no Antropoceno. Brasília: IEB Mil Folhas, 2019.
VARINE, Hugues de. As raízes do futuro: o patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Tradução Maria de Lourdes Parreiras Horta. Porto Alegre: Medianiz, 2012.