La educación de las relaciones étnico-raciales una propuesta teórico-metodológica para la deconstrucción de estereotipos en la enseñanza de las Ciencias y la Biología
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Resumen
Desde hace algunos años venimos analizando y elaborando propuestas para que la educación en Ciencias asuma su papel como parte de un proceso más amplio, de educación para la humanización, contribuyendo a la educación de relaciones étnico-raciales positivas, justas y comprometidas en combatir el racismo en nuestra sociedad. Revisando la literatura en el área, identificamos que, en los últimos 10 años, ha habido un avance significativo en este contexto, con muchas propuestas surgiendo en la interfaz entre la enseñanza de las ciencias y la lucha contra el racismo. Sin embargo, a nuestro juicio, muchas de estas propuestas terminan por desconocer una comprensión más profunda del concepto de Educación de las Relaciones Étnico-Raciales (ERER), que consideramos un marco teórico-metodológico para la (re)construcción del pensamiento pedagógico en comunidades pluriétnicas y multiculturales como la nuestra. En esta concepción, el papel, por ejemplo, de la enseñanza de las ciencias para la (re)educación de las relaciones étnico-raciales se restringe a la discusión de algunos temas, como el racismo científico, la eugenesia moderna, la evolución humana, entre otros. Así, para contribuir a ampliar la reflexión conceptual sobre las posibilidades y desafíos que la ERER impone a la enseñanza de las Ciencias, presentamos un modelo conceptual elaborado a partir de las aportaciones de Mwalimu Shujaa y que ha sido utilizado y revisado en prácticas en educación inicial y continua de profesores en los últimos 15 años. El modelo tiene como finalidad articular una perspectiva teórico-metodológica de la ERER, enfocada a la elaboración de actividades pedagógicas que apunten al combate de estereotipos, en este caso, en medio a contenidos relacionados con las Ciencias Naturales y la Biología.
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