Estratégias didáticas para o ensino de educação ambiental um olhar para pesquisas
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este trabalho é fruto de uma pesquisa qualitativa que investigou as estratégias didáticas usadas no ensino da Educação Ambiental (EA) nas escolas, a partir de artigos publicados na Revista Ciência & Educação. Após a busca e apreciação dos textos, eles foram categorizados com base na Análise Textual Discursiva. As categorias criadas foram: atividades de campo, de divulgação, discursivas, experimentais, lúdicas, contextualização, dramatização, modelização didática, palestras e aulas expositivas, pesquisas, problematização, trabalhos em grupo e tema gerador. Os dados mostraram que as pesquisas que descrevem ações de EA estão mais presentes nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Quanto aos recursos e estratégias foi possível observar uma pluralidade, evidenciando que se pode e deve ensinar EA de diferentes maneiras.
Downloads
Detalhes do artigo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Referências
ACEVEDO-DÍAZGARCÍA-CARMONA, A., ARAGÓN-MÉNDEZ, M, M., y OLIVA-MARTÍNEZ, J.M. Modelos científicos: significado y papel en la práctica científica. Revista Científica, v.30, n.3, p.155-166, 2017.
ADOLFO, R. e cols. Inclusão de atividades de educação ambiental em escola infantil através da reciclagem e compostagem de lixo. FÓRUM INTERNACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, 2., 2009. Anais..., 2009.
ADÚRIZ-BRAVO, A. Consideraciones acerca del estatuto epistemológico de la didáctica específica de las ciencias naturales. Revista del Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Educación, v.9, n.17, p.49-52, 2000.
ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P.. (Org.). Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville: Univille, 2004.
ANDRADE, E. C. P. de; CARVALHO, L. M. de. O pro-álcool e algumas relações CTS concebidas por alunos de 6ª série do ensino fundamental.Ciênc. educ. (Bauru), Bauru , v. 8, n. 2, p. 167-185, 2002.
BERGMANN, M.; PEDROZO, C. S. Explorando uma bacia hidrográfica na escola: contribuições à Educação Ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 14, n. 3, p.537-553, 2008.
BORGES, M. D.; ARANHA, J. M.; SABINO, J. A fotografia de natureza como instrumento para educação ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 16, n. 1, p. 149-161, 2010.
BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
BRASIL. Resolução n.º 2, de 15 de Junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
CACHAPUZ, A. et al., (Org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2011.
CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2011.
CAZOTO, J. L.; TOZONI-REIS, M. C.. Construção coletiva de uma trilha ecológica no cerrado: pesquisa participativa em educação ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v.14, n. 3, p. 575-582, 2008.
CERATI, T. M.; LAZARINI, R. A. M. A pesquisa-ação em educação ambiental: uma experiência no entorno de uma unidade de conservação urbana. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 15, n. 2, p. 383-392, 2009.
DILL, R.E.; RITCHTER, L. SIQUEIRA, A.B. A dança do átomo: uma dramatização no ensino de ciências. Revista Dialogus, v.2 , n.1, 2013.
FARIAS, C. R. de O.; CARVALHO, W. L. P. O direito ambiental na sala de aula: significados de uma prática educativa no ensino médio. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v.13, n. 2, p. 157-174, 2007.
FREITAS, D. de. Educação ambiental e o papel do/a professor/a: educar para além da sociedade do conhecimento. In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. de. (Org.) Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar, 2011.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
GRZEBIELUKA, D.; KUBIAK, I.; SCHILLER, A.M. Educação ambiental: a importância deste debate na educação infantil. Revista Monografias Ambientais – REMOA, v.13, n.5, p.3881-3906, 2014.
JANKE, N.; TOZONI-REIS, M. F. C. Produção coletiva de conhecimentos sobre qualidade de vida: por uma educação ambiental participativa e emancipatória. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 14, n. 1, p. 147-157, 2008.
JESUS, D.M.de; VIEIRA, A.B.; EFFGEN, A.P. S. Pesquisa-ação colaborativo-crítica: em busca de uma epistemologia. Educ. Real., Porto Alegre , v. 39, n. 3, p. 771-788, 2014.
KATO, D. S.; KAWASAKI, C. S. As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 17, n. 1, p. 35-50, 2011.
JACOBI, P. Educação e meio ambiente - transformando as práticas. Revista brasileira de educação ambiental / Rede Brasileira de Educação Ambiental, Brasília: Rede Brasileira de Educação Ambiental, n.0, nov. 2004.
JACOBI, P. R. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 233-250, 2005.
LABURÚ, C.E.; ARRUDA, S.M.; NARDI, R. Pluralismo metodológico no ensino de ciências. Ciência & Educação, v. 9, n. 2, p. 247-260, 2003.
LOUREIRO, C.F.B. Educar, participar e transformar em educação ambiental. Revista brasileira de educação ambiental / Rede Brasileira de Educação Ambiental, Brasília: Rede Brasileira de Educação Ambiental, n.0, nov. 2004.
LUCATTO, L. G.; TALAMONI, J. L. B.. A construção coletiva interdisciplinar em educação ambiental no ensino médio: a microbacia hidrográfica do Ribeirão dos Peixes como tema gerador. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 13, n. 3, p. 389-398, 2007.
MORAES, R. As práticas e a experimentação no processo da pesquisa. In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. de. (Org.) Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar, 2011.
MORAES, R.; GALIAZZI, M.C. Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí, 2011.
MOREIRA, C.H.P.; ARAÚJO, M.L.F.; ALVES, B. F. Realização de uma dramatização em favor do ensino de biologia: um relato de experiência. JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX, 13., 2013. Anais...Recife : UFRPE: Recife, 2013.
MORO, F.M.M.R.; LIMA, L.C.de; ARRUDA, M. P.de. Educação ambiental na educação infantil. Revista Uniplac,v. 5, n. 1, 2017.
PAVÃO, A.C. Descobrir; educar, divulgar: uma trilogia para a transformação social. In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. de. (Org.) Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar, 2011.
PINTO, J.A.; MACIEL, M.D. Discussão e debate de questões CTS por alunos do último ano de um curso de licenciatura em química: definições de ciência e tecnologia. HOLOS, Capa, Ano 30, v.01, 2014.
REIGADA, C.; TOZONI-REIS, M. F. C.. Educação ambiental para crianças no ambiente urbano: uma proposta de pesquisa-ação. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v.10, n.2, p.149-159, 2004.
REIGOTA, M. O que é educação ambiental?. São Paulo: Brasiliense, 2010. (Col. Primeiros Passos)
RICARDO, E. C. A Problematização e a contextualização no ensino das ciências: acerca das ideias de Paulo Freire e Gérard Fourez. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS (ENPEC), 4., 2003. Anais... Bauru, SP, 2003.
RODRIGUES, C. Educação infantil e educação ambiental: um encontro das abordagens teóricas com a prática educativa. REMEA- Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 26, 2011.
SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M.; CARVALHO, I.C.M. e cols. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2008.
SASSERON, L. H. Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Revista Ensaio. Belo Horizonte, v.17, n.especial, p. 49-67, 2015.
SCHWARZ, M. L. et al . "Chuva, como te queremos!": representações sociais da água através dos desenhos de crianças pertencentes a uma região rural semiárida do México. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 22, n. 3, p. 651-669, 2016.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, S. G.da; MANFRINATO, M. H. V.; ANACLETO, T. C. S.. Morcegos: percepção
dos alunos do Ensino Fundamental 3º e 4º ciclos e práticas de Educação Ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 19, n. 4, p. 859-877, 2013.
SILVEIRA, A. F. da; ATAÍDE, A. R. P. de; FREIRE, M. F. Atividades lúdicas no ensino de ciências: uma adaptação metodológica através do teatro para comunicar a ciência a todos. Educar, Curitiba, n. 34, p. 251-262, 2009.
SOUTO, A.; SILVA, E.P.de Q. Ciência, criatividade e imagem. In: In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. de. (Orgs) Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar, 2011.
VIVEIRO, A.A.; DINIZ, R. E. da S. As atividades de campo no ensino de ciências: reflexões a partir das perspectivas de um grupo de professores. In: NARDI, R. (Org.). Ensino de ciências e matemática, I: temas sobre a formação de professores [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.