Estratégias didáticas para o ensino de educação ambiental um olhar para pesquisas

Conteúdo do artigo principal

Viviani Zorzo
Isabela Custódio Talora Bozzini

Resumo

Este trabalho é fruto de uma pesquisa qualitativa que investigou as estratégias didáticas usadas no ensino da Educação Ambiental (EA) nas escolas, a partir de artigos publicados na Revista Ciência & Educação. Após a busca e apreciação dos textos, eles foram categorizados com base na Análise Textual Discursiva. As categorias criadas foram: atividades de campo, de divulgação, discursivas, experimentais, lúdicas, contextualização, dramatização, modelização didática, palestras e aulas expositivas, pesquisas, problematização, trabalhos em grupo e tema gerador. Os dados mostraram que as pesquisas que descrevem ações de EA estão mais presentes nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Quanto aos recursos e estratégias foi possível observar uma pluralidade, evidenciando que se pode e deve ensinar EA de diferentes maneiras.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Zorzo, V., & Bozzini, I. C. T. (2018). Estratégias didáticas para o ensino de educação ambiental : um olhar para pesquisas. Revista De Ensino De Biologia Da SBEnBio, 11(1), 122–138. https://doi.org/10.46667/renbio.v11i1.145
Seção
Artigos com Relatos de Pesquisa
Biografia do Autor

Viviani Zorzo, da Universidade Federal de São Carlos

Professora de Educação Básica da rede municipal de Araras, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Matemática da Universidade Federal de São Carlos.

Isabela Custódio Talora Bozzini, Universidade Federal de São Carlos

Doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2005). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus de Araras. 

Referências

ACEVEDO-DÍAZGARCÍA-CARMONA, A., ARAGÓN-MÉNDEZ, M, M., y OLIVA-MARTÍNEZ, J.M. Modelos científicos: significado y papel en la práctica científica. Revista Científica, v.30, n.3, p.155-166, 2017.

ADOLFO, R. e cols. Inclusão de atividades de educação ambiental em escola infantil através da reciclagem e compostagem de lixo. FÓRUM INTERNACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, 2., 2009. Anais..., 2009.

ADÚRIZ-BRAVO, A. Consideraciones acerca del estatuto epistemológico de la didáctica específica de las ciencias naturales. Revista del Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Educación, v.9, n.17, p.49-52, 2000.

ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P. Estratégias de ensinagem. In: ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, L. P.. (Org.). Processos de ensinagem na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. Joinville: Univille, 2004.

ANDRADE, E. C. P. de; CARVALHO, L. M. de. O pro-álcool e algumas relações CTS concebidas por alunos de 6ª série do ensino fundamental.Ciênc. educ. (Bauru), Bauru , v. 8, n. 2, p. 167-185, 2002.

BERGMANN, M.; PEDROZO, C. S. Explorando uma bacia hidrográfica na escola: contribuições à Educação Ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 14, n. 3, p.537-553, 2008.

BORGES, M. D.; ARANHA, J. M.; SABINO, J. A fotografia de natureza como instrumento para educação ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 16, n. 1, p. 149-161, 2010.

BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

BRASIL. Resolução n.º 2, de 15 de Junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

CACHAPUZ, A. et al., (Org.). A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2011.

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2011.

CAZOTO, J. L.; TOZONI-REIS, M. C.. Construção coletiva de uma trilha ecológica no cerrado: pesquisa participativa em educação ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v.14, n. 3, p. 575-582, 2008.

CERATI, T. M.; LAZARINI, R. A. M. A pesquisa-ação em educação ambiental: uma experiência no entorno de uma unidade de conservação urbana. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 15, n. 2, p. 383-392, 2009.

DILL, R.E.; RITCHTER, L. SIQUEIRA, A.B. A dança do átomo: uma dramatização no ensino de ciências. Revista Dialogus, v.2 , n.1, 2013.

FARIAS, C. R. de O.; CARVALHO, W. L. P. O direito ambiental na sala de aula: significados de uma prática educativa no ensino médio. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v.13, n. 2, p. 157-174, 2007.

FREITAS, D. de. Educação ambiental e o papel do/a professor/a: educar para além da sociedade do conhecimento. In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. de. (Org.) Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar, 2011.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2011.

GRZEBIELUKA, D.; KUBIAK, I.; SCHILLER, A.M. Educação ambiental: a importância deste debate na educação infantil. Revista Monografias Ambientais – REMOA, v.13, n.5, p.3881-3906, 2014.

JANKE, N.; TOZONI-REIS, M. F. C. Produção coletiva de conhecimentos sobre qualidade de vida: por uma educação ambiental participativa e emancipatória. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 14, n. 1, p. 147-157, 2008.

JESUS, D.M.de; VIEIRA, A.B.; EFFGEN, A.P. S. Pesquisa-ação colaborativo-crítica: em busca de uma epistemologia. Educ. Real., Porto Alegre , v. 39, n. 3, p. 771-788, 2014.

KATO, D. S.; KAWASAKI, C. S. As concepções de contextualização do ensino em documentos curriculares oficiais e de professores de ciências. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 17, n. 1, p. 35-50, 2011.

JACOBI, P. Educação e meio ambiente - transformando as práticas. Revista brasileira de educação ambiental / Rede Brasileira de Educação Ambiental, Brasília: Rede Brasileira de Educação Ambiental, n.0, nov. 2004.

JACOBI, P. R. Educação ambiental: o desafio da construção de um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 233-250, 2005.

LABURÚ, C.E.; ARRUDA, S.M.; NARDI, R. Pluralismo metodológico no ensino de ciências. Ciência & Educação, v. 9, n. 2, p. 247-260, 2003.

LOUREIRO, C.F.B. Educar, participar e transformar em educação ambiental. Revista brasileira de educação ambiental / Rede Brasileira de Educação Ambiental, Brasília: Rede Brasileira de Educação Ambiental, n.0, nov. 2004.

LUCATTO, L. G.; TALAMONI, J. L. B.. A construção coletiva interdisciplinar em educação ambiental no ensino médio: a microbacia hidrográfica do Ribeirão dos Peixes como tema gerador. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 13, n. 3, p. 389-398, 2007.

MORAES, R. As práticas e a experimentação no processo da pesquisa. In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. de. (Org.) Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar, 2011.

MORAES, R.; GALIAZZI, M.C. Análise textual discursiva. Ijuí: Unijuí, 2011.

MOREIRA, C.H.P.; ARAÚJO, M.L.F.; ALVES, B. F. Realização de uma dramatização em favor do ensino de biologia: um relato de experiência. JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX, 13., 2013. Anais...Recife : UFRPE: Recife, 2013.

MORO, F.M.M.R.; LIMA, L.C.de; ARRUDA, M. P.de. Educação ambiental na educação infantil. Revista Uniplac,v. 5, n. 1, 2017.

PAVÃO, A.C. Descobrir; educar, divulgar: uma trilogia para a transformação social. In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. de. (Org.) Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar, 2011.

PINTO, J.A.; MACIEL, M.D. Discussão e debate de questões CTS por alunos do último ano de um curso de licenciatura em química: definições de ciência e tecnologia. HOLOS, Capa, Ano 30, v.01, 2014.

REIGADA, C.; TOZONI-REIS, M. F. C.. Educação ambiental para crianças no ambiente urbano: uma proposta de pesquisa-ação. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v.10, n.2, p.149-159, 2004.

REIGOTA, M. O que é educação ambiental?. São Paulo: Brasiliense, 2010. (Col. Primeiros Passos)

RICARDO, E. C. A Problematização e a contextualização no ensino das ciências: acerca das ideias de Paulo Freire e Gérard Fourez. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS (ENPEC), 4., 2003. Anais... Bauru, SP, 2003.

RODRIGUES, C. Educação infantil e educação ambiental: um encontro das abordagens teóricas com a prática educativa. REMEA- Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 26, 2011.

SAUVÉ, L. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M.; CARVALHO, I.C.M. e cols. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SASSERON, L. H. Alfabetização científica, ensino por investigação e argumentação: relações entre ciências da natureza e escola. Revista Ensaio. Belo Horizonte, v.17, n.especial, p. 49-67, 2015.

SCHWARZ, M. L. et al . "Chuva, como te queremos!": representações sociais da água através dos desenhos de crianças pertencentes a uma região rural semiárida do México. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 22, n. 3, p. 651-669, 2016.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23.ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SILVA, S. G.da; MANFRINATO, M. H. V.; ANACLETO, T. C. S.. Morcegos: percepção

dos alunos do Ensino Fundamental 3º e 4º ciclos e práticas de Educação Ambiental. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 19, n. 4, p. 859-877, 2013.

SILVEIRA, A. F. da; ATAÍDE, A. R. P. de; FREIRE, M. F. Atividades lúdicas no ensino de ciências: uma adaptação metodológica através do teatro para comunicar a ciência a todos. Educar, Curitiba, n. 34, p. 251-262, 2009.

SOUTO, A.; SILVA, E.P.de Q. Ciência, criatividade e imagem. In: In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. de. (Orgs) Quanta ciência há no ensino de ciências. São Carlos: EdUFSCar, 2011.

VIVEIRO, A.A.; DINIZ, R. E. da S. As atividades de campo no ensino de ciências: reflexões a partir das perspectivas de um grupo de professores. In: NARDI, R. (Org.). Ensino de ciências e matemática, I: temas sobre a formação de professores [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.