Elementary education at BNCC structuralism and post-structuralism in the life and evolution axis of Natural Sciences

Main Article Content

Vinicius Souza Magalhães Leite
Hugo José Coelho Corrêa de Azevedo
Rosane Moreira Silva de Meirelles

Abstract

The Base Nacional Comum Curricular is the mandatory curriculum document in force in the country. Facing controversies, the BNCC has been scrutinized from different scientific and philosofical perspectives. In this article, the goal was to characterize the structuralism and post-structuralism as curricular elements, in the objects of knowledge and skills expected from BNCC Natural Sciences’ axis “Life and Evolution”. Through the conducted content analysis, the predominance of the structuralist perspective focusing on the empirical character was verified. The low adherence of the synoptic character, which promotes the construction of new knowledge, reflects the school's role of reproducing of pre-structured concepts, intensifying scientific linear discourses. The construction of new knowledge in Biosciences occurs by overcoming scientific process as absolute, recognizing subjectivies in the biological knowledge.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Leite, V. S. M., Azevedo, H. J. C. C. de, & Meirelles, R. M. S. de. (2023). Elementary education at BNCC: structuralism and post-structuralism in the life and evolution axis of Natural Sciences. SBEnBio Biology Teaching Journal, 16(nesp.1), 931–952. https://doi.org/10.46667/renbio.v16inesp.1.955
Section
Dossiê temático: Currículo e ensino de Biologia
Author Biographies

Vinicius Souza Magalhães Leite, Oswaldo Cruz Institute

PhD student in Teaching in Biosciences and Health - Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ) - Rio de Janeiro, RJ - Brazil.

Hugo José Coelho Corrêa de Azevedo, Oswaldo Cruz Institute

PhD student in Teaching in Biosciences and Health - Oswaldo Cruz Institute (IOC-FIOCRUZ). Rio de Janeiro, RJ Brazil.

Rosane Moreira Silva de Meirelles, Instituto Oswaldo Cruz

PhD in Cellular and Molecular Biology - Oswaldo Cruz Institute (IOC-FIOCRUZ). Rio de janeiro Brazil. Adjunct Professor - State University of Rio de Janeiro (UERJ). Rio de janeiro Brazil.

References

AGUILAR, M. A. B.; GONÇALVES, J. P. Conhecendo a perspectiva pós-estruturalista: um breve percurso de sua história e propostas. Conhecimento Online, v. 1, p. 36-44, 2017.

ALMEIDA, A. M. R.; EL-HANI, C. N. Um exame histórico-filosófico da biologia evolutiva do desenvolvimento. Scientiae Studia, v. 8, n. 1, p. 9-19, 2010.

ARCHER, L. Estruturalismo Biológico. Revista Portuguesa de Filosofia. p. 253-267, 1971.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. 3ª reimp. São Paulo: Edições 70, 2016.

BRANCO, E. P.; BRANCO, A. B. G.; IWASSE, L. F. A.; ZANATTA, S. C. Uma visão crítica sobre a implantação da Base Nacional Comum Curricular em consonância com a Reforma do Ensino Médio. Debates em Educação, v. 10, n. 21, p. 47-70, 2018.

BRANCO, A. B. G.; BRANCO, E. P.; IWASSE, L. F. A.; NAGASHIMA, L. A. Urgência da reforma do Ensino Médio e emergência da BNCC. Revista Contemporânea de Educação, v. 14, n. 29, p. 1-19, 2019.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos. Brasília: MECSEF, 1998.

BRASIL. A Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2018.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

CÂMARA JR., J. M. Princípios de linguística geral. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1973.

COMPIANI, M. Comparações entre a BNCC atual e a versão da consulta ampla, item Ciências da Natureza. Ciências em Foco, v. 11, n. 1, p. 91-106, 2018.

DERRIDA, J. L’ecriture et la différence. Paris: Éditions du Seuil, 1967.

DERRIDA, J. De la grammatologie. Paris: Les Éditions de Minuit, 1967.

FONSECA, A. T. Kauffman e a teoria da evolução 'no limite do caos'. Filosofia e História da Biologia. v. 2, n. 1, p. 23-38, 2007.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. 5.ed. São Paulo: Loyola, 1996.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1974, c1969.

FREUD, S. O mal-estar na civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, v. XXI. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

FRAANSEN, B. Laws and Symmetry. Claredon press (reprint). 2003.

HALL, S. A identidade cultural da pós-modernidade.10.ed. São Paulo: DP&A, 1998.

HALL, S. Estudios culturales y sus legados teóricos. In: s. RESTREPO, E.; WALSH, C.; VICH, V. (org.). Sin garantías: trayectorias y problemáticas en estudios culturales. Lima: Instituto de Estudios Peruanos, 2010.

HEIDDEGER, M. A essência do fundamento. Lisboa: Edições 70, 2007.

KAUFFMAN, S. Origins of order: self-organization and selection in evolution. New York: Oxford University Press, 1993.

LEITE, V. S. M.; MEIRELLES, R. M. S. Perspectivas curriculares sobre a temática gênero e sexualidade no ensino de ciências e biologia: controvérsias no PCN e na BNCC? Teias, v. 22, n. 1, p. 29-48, 2021.

LÉVI-STRAUSS, C. Estruturalismo e Crítica. In: COELHO, E. P. (org.). Estruturalismo: antologia de textos teóricos. São Paulo/Lisboa: Martins Fontes/Portugália, 1967.

LOPES, A. C. Teorias pós-críticas, políticas e currículo. Educação, Sociedade & Culturas, Porto: CIIE, n. 39, p. 7-23, 2013.

LORENZANO, P. J. Leis e Teorias em Biologia. In: ABRANTES, P. C. (org.) Filosofia da Biologia. Seropédica, RJ: PPGFIL-UFRRJ, 2018.

LYOTARD, J. F. Libidinal economy. Bloomington: Indiana. Continuum, 1974.

MACHADO, B. F. V. Saussure, o discurso e o real da língua: entre linguística e psicanálise. Alfa: Revista de Linguística, v. 55, n. 1, p. 271-286, 2011.

MARCONDES, M. E. R. As Ciências da Natureza nas 1ª e 2ª versões da Base Nacional Comum Curricular. Estudos Avançados, v. 32, n. 94, p. 269-284, 2018.

MARIANI, V. C. P.; SEPEL, L. M. N. Olhares docentes: caracterização do Ensino de Ciências em uma rede municipal de ensino perante a BNCC. RBECM, v. 3, n. 1, p. 48-75, 2020.

MARSIGLIA, A. C. G.; PINA, L. D.; MACHADO, V. O.; LIMA, M. A Base Nacional Comum Curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, v. 9, n. 1, p. 107-121, 2017.

MARQUES, M. R. X. Repensando e problematizando o estudo do corpo nas aulas de ciências e biologia. Caderno Marista de Educação, v. 7, 2010.

MENDES, C. M. Pós-Estruturalismo e a crítica como repetição. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 30, n. 88, 45-60, 2015.

MENDES, R. M.; MISKULIN, R. G. S. A análise de conteúdo como uma metodologia. Cadernos de Pesquisa, v. 47, p. 1044-1066, 2017.

MENDONÇA, D. Uma (breve) introdução ao pensamento pós-estruturalista. Paralelo 31, v. 15, p. 151-162, 2020.

MICHETTI, M. Entre a legitimação e a crítica: as disputas acerca da Base Nacional Comum Curricular. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 35, n. 103, p. 1-19, 2019.

MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. (org.) Currículo, Cultura e Sociedade. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

MOSTERÍN, J. Conceptos y teorías en la ciência. 2. ed. Madrid: Alianza, 1987.

MOULINES, C. U. Pluralidad y recursión: estudios epistemológicos. Madrid: Alianza, 1991.

OLIVEIRA, M. B. Pós-estruturalismo e teoria do discurso: perspectivas teóricas para pesquisas sobre políticas de currículo. Revista Brasileira de Educação, v. 23. p. 1-18, 2018.

PEREIRA, H. R. A crise da identidade na cultura pós-moderna. Mental. v. 2, n. 2, p. 87-98, 2004.

PEREIRA, T. V. As contribuições do paradigma pós-estruturalista para analisar as políticas curriculares. Espaço do Currículo. v. 3, n. 1, p. 419-430, 2010.

PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. São Paulo: Artmed Editora, 1ª ed. 1999.

PETERS, M. Pós-estruturalismo e filosofia da diferença. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

PIMENTEL, R.; MOREIRA-DOS-SANTOS, F. Sobre a Efetividade da Matemática nas Ciências Naturais: Uma abordagem Pragmática Estruturalista. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 42, 2020.

PINTO, D. M. Bergson, empirismo e espírito de sistema: entre subjetividade e ciência. Discurso. v. 49, n. 1, p. 31-53, 2019.

REICHENBACH, H. Relativitätstheorie und Erkenntnis A Priori. Berlin: Springer, 1920.

REICHENBACH, H. Elements of Symbolic Logic. New York: Macmillan, 1947.

ROCHA, N. F. E.; PEREIRA, M. Z. C. O que dizem sobre a BNCC? Produções sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no período de 2010 a 2015. Espaço do Currículo. v. 9, n. 2, p. 215-236, 2016.

SALES, L. S. Estruturalismo - história, definições, problemas. Revista de Ciências Humanas. n. 33, p. 159-188, 2003.

SANTOS, H. F. D. Gênese e memória do estruturalismo como paradigma de interpretação no discurso das ciências humanas no século XX. Revista de Letras, v. 1, n. 1, 2009.

SARTÓRIO, L. A. V. Apontamentos críticos às bases teóricas de Jean Piaget e a sua concepção de educação. Revista Eletrônica Arma da Crítica. v. 2, p. 205-226, 2010.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. 27.ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

SILVA, T. T. A produção social da identidade e da diferença. In.: SILVA, T. T. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2005.

SILVA, T. T. Documentos de Identidade: Uma introdução às teorias do currículo. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.

SIPAVICIUS, B. K. A.; SESSA, P. S. A Base Nacional Comum Curricular e a área de Ciências da Natureza: tecendo relações e críticas. Atas de Ciências da Saúde. v. 7, p. 3-16, 2019.

SOUZA, L.; DINIS, N. Discursos sobre homossexualidade e gênero na formação docente em biologia. Pro-Posições. v. 21, n.3, p. 119-134, 2010.

SUSSEKIND, M. L. A BNCC e no “novo” Ensino Médio: reformas arrogantes, indolentes e malévolas. Revista Retratos da Escola. v. 13, n. 25, p. 91-107, 2019.

WILLIAMS, J. Pós-Estruturalismo. Vozes: Petrópolis, 2. ed. 2013.

Similar Articles

<< < 2 3 4 5 6 7 

You may also start an advanced similarity search for this article.

Most read articles by the same author(s)