Gender at the BNCC of nature sciences looking for breaches for other curriculums
Main Article Content
Abstract
The focus of our article is the problematization of gender discussions in the National Common Curricular Base (BNCC), more specifically in the discipline Natural Sciences. Our goals are twofold. First, build the context of dispute and tension around knowledge, both with regard to gender and sexuality relations, as well as the discipline of Biology. Second is to think about the possibilities of loopholes and other curricula based on what is prescribed for the discipline of Biology, considering that gender is a social organizer and, therefore, present in the listed contents. The methodology is problematization, which brings us closer to the Foucauldian perspective to put our ways of thinking and acting under suspicion. Through the analysis that were made, we consider that the document's competences and abilities are inefficient to promote the welcoming and understanding of young people if elaborated outside a context which encompasses both academic and professional aspects.
Downloads
Article Details
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
References
ABGLT. Pesquisa Nacional Sobre o Ambiente Educacional no Brasil: um relatório da Secretaria de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, 2016.
ALAMINO, Felipe Nicolau Pimentel; DEL VECCHIO, Victor Antonio. Os princípios de Yogyakarta e a proteção de direitos fundamentais das minorias de orientação sexual e de identidade de gênero. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, v. 113, p. 645-668, jan./dez. 2018. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/156674. Acesso em: 16 fev. 2021.
ARROYO, Miguel. Currículo, território em disputa. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
BARROSO, Ramon Roberto de Jesus; SILVA, Lana Claudia Macedo da. Gênero e Sexualidade na educação brasileira em tempos de Movimento Escola Sem Partido. Revista Diversidade e Educação, v. 8, n. 1, p. 427-451, jan./jun. 2020. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/11160/7833. Acesso em: 08 fev. 2021.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Ciências na Natureza. Brasília, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 08 fev. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394/96. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.html. Acesso em: 10 fev. 2021.
CASTRO, Roney Polato de; REIS, Neilton dos. “Eu comecei a dar uma aula mais biológica mesmo, porque é bem polêmico”: currículo de Ciências e Biologia e os atravessamentos de diversidade sexual e de gênero. Ensino Em Re-Vista, Uberlândia, v. 26, n. 1, p. 16-39, jan./abr./2019. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/article/view/48426/25883. Acesso em: 21 fev. 2021.
CURY, Carlos Roberto Jamil. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a base nacional comum. In: BRZEZINSKI, Iria. LDB 1996 Contemporânea: contradições, tensões e compromissos. São Paulo: Cortez, 2014.
FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Editora Paz & Terra, 2014.
FRANCO, Luiz Gustavo; MUNFORD, Danusa. Reflexões sobre a Base Nacional Comum Curricular: Um olhar da área de Ciências da Natureza. Horizontes, v. 36, n. 1, p. 158-170, jan./abr. 2018. Disponível em: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/582/267. Acesso em: 21 fev. 2021.
HUMBERTO, Carlos. Barroso suspende norma que proibia conteúdos relacionados a questões de gênero em escolas de Londrina. GZH Educação e Trabalho, 2019. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2019/12/barroso-suspende-norma-que-proibia-conteudos-relacionados-a-questoes-de-genero-em-escolas-de-londrina-ck44z71cd05jf01rztkgiabcu.html. Acesso em: 19 fev. 2021.
LOPES, Alice Casimiro. Por um currículo sem fundamentos. Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 21, n. 45, p. 445‐466, mai./ago. 2015. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/4581/4179. Acesso em: 08 fev. 2021.
LOURO, Guacira Lopes. Pensar a sexualidade na contemporaneidade. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação (SEED). Departamento da Diversidade. Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual. Sexualidade. Curitiba: SEED, 2009. p. 29-35.
LOURO, Guacira Lopes. Pedagogias da sexualidade. In: _____. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
MACEDO, Elizabeth. Base Nacional Curricular Comum: novas formas de sociabilidade produzindo sentidos para educação. Revista e‐Curriculum, São Paulo, v. 12, n. 03, p.1530 ‐ 1555 out./dez. 2014. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/21666. Acesso em: 08 fev. 2021.
MACEDO, Elizabeth. Base Nacional Comum para currículos: direitos de aprendizagem e desenvolvimento para quem? Educação & Sociedade, Campinas, v. 36, n. 133, p. 891-908, out./dez. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/es/v36n133/1678-4626-es-36-133-00891.pdf. Acesso em: 08 fev. 2021.
PICCININI, Cláudia Lino; ANDRADE, Maria Carolina Pires de. O ensino de Ciências da Natureza nas versões da Base Nacional Comum Curricular, mudanças, disputas e ofensiva liberal-conservadora. REnBio - Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, v. 11, n. 2, p. 34-50, dez./2018. Disponível em: http://sbenbio.journals.com.br/index.php/sbenbio/article/view/124/32. Acesso em: 16 fev. 2021.
RIOS, Pedro Paulo; CARDOSO, Helma; DIAS, Alfrancio. Concepções de gênero e sexualidade d@s docentes do curso de licenciatura em pedagogia: por um currículo Queer. Educação & Formação, Fortaleza, v. 3, n. 2, p. 98-117, 2018. Disponível em:https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/272. Acesso em: 16 fev. 2021.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos; MORTIMER, Eduardo Fleury. Abordagem de aspectos sociocientíficos em aulas de ciências: possibilidades e limitações. Investigações em Ensino de Ciências, v. 14, n. 2, p. 191-218, 2009. Disponível em: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/355/222. Acesso em: 21 fev. 2021.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez., 1995.
SEPULVEDA, José Antônio; SEPULVEDA, Denise. Conservadorismo e seus impactos no currículo escolar. Currículo sem Fronteiras, v. 19, n. 3, p. 868-892, set./dez. 2019. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org/vol19iss3articles/sepulveda-sepulveda.pdf. Acesso em: 22 fev. 2021.
SILVA, Fabiane F.; RIBEIRO, Paula R. C. Trajetórias de mulheres na ciência: “ser cientista” e “ser mulher”. Ciência & Educação, Bauru, v. 20, n. 2, p. 449-466, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v20n2/1516-7313-ciedu-20-02-0449.pdf. Acesso em: 21 fev. 2021.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.