La enseñanza de la biología como justificación de la negación y descalificación de la materialidad de cuerpos, género y sexualidades en el contexto escolar
Contenido principal del artículo
Resumen
La diversidad es una realidad y la racionalidad que la niega y la descalifica origina los aforismos que nos impiden disolver con una práctica social segregacionista y deshumana. Los conocimientos científicos producidos en el campo de las Ciencias Biológicas fueron constituidos por diferentes racionalidades, fundamentadas en la Ciencia, pero también en preceptos teleológicos, moralizadores y esencialistas. En ese sentido, el objetivo principal de este artículo es analizar dos relatos de experiencia en un contexto escolar, problematizando la relación entre contenidos de enseñanza y aprendizaje configurados como binarios, deterministas y tipológicos, además de las consecuencias para la formación social y escolar. En consecuencia, nosotros, como investigadores y profesores, tenemos el deber de preguntar y problematizar, en nuestras clases o en cualquier espacio, las razones de la negación y descalificación de la materialidad de las diversidades, pues la creación de nuevas racionalidades sobre esta diversidad, como una posibilidad y camino para una práctica social de producción de vida y de existencias, requiere de nosotros un actuar revolucionario sobre la realidad social.
Descargas
Detalles del artículo

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aviso de Direito Autoral Creative Commons
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Citas
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 6. ed. São Paulo: Ed. WMF Martins Fontes, 2012.
BBC NEWS, Brasil. Homem Vitruviano, a resposta genial de Da Vinci a um enigma da Antiguidade para criar ‘edifícios perfeitos’. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-54265749 . Acesso em: 22 de fev. 2021.
ESPINOSA, Baruch de. Ética. In: ESPINOSA, Baruch de. Pensamentos metafísicos; Tratado da correção do intelecto; Ética; Tratado político; Correspondência. Seleção de textos de Marilena de Souza Chauí; traduções de Marilena de Souza Chauí. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979. p. 71-301. (Os pensadores).
FERRARI, Anderson; MARQUES, Luciana Pacheco. Silêncios e Educação. In: FERRARI, Anderson; MARQUES, Luciana P. (Org.). Silêncios e educação. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2011. p. 9-26.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1967. 149p.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 12. ed. Tradução Tomaz Tadeu da Silva & Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015. 64p.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. 230p. (Rumos da cultura moderna, v. 26).
LOURO, Guacira Lopes. Currículo, gênero e sexualidade: O “normal”, o “diferente” e o “excêntrico”. In: LOURO, Guacira Lopes; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana Vilodre (Org.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 43-66.
MAYR, Ernst. Biologia, ciência única: reflexões sobre a autonomia de uma disciplina científica. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 18.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio da pesquisa social. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. (Série Manuais Acadêmicos). p. 9-28.
NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna. São Paulo: Globo, 2005.
PICQ, Pascal. A diversidade em perigo: de Darwin a Lévi-Strauss. 1. Ed. Rio de Janeiro: Valentina, 2016.
SANTOS, Sandro Prado. Experiências de pessoas trans: um problema de saúde para o Ensino de Biologia? In: FERREIRA, Márcia Serra; CHAVES, Sílvia Nogueira; AMORIM, Antônio Carlos Rodrigues de; GASTAL, Maria Luíza de Araújo; BASTOS, Sandra Nazaré Dias. (Org.). Vidas que ensinam o ensino da vida. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2020. – (Coleção ensino de biologia). p. 243-257.
SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 15. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. p. 73-102.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 1. ed. [25. Reimpr.]. São Paulo: Atlas, 2019.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A construção do pensamento e da linguagem. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. 496p.