Um currículo que guarde um pouco da terra nas mãos

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Antonio Carlos Rodrigues de Amorim
Fabíola Simões Rodrigues da Fonseca

Resumo

Este ensaio deriva da necessidade latente de criar educações possíveis em tempos de mudanças climáticas, na urgência de olharmos nossas formas de estar no mundo e de fazer nossas composições. É deflagrado por reconhecer que a paisagem das mudanças climáticas é marcada por um legado colonizador de estar no mundo, em que nossas formas de sentir e de conviver estão bastante contaminadas por isso. Desenvolveu-se uma pesquisa-criação na qual Biologia e Arte são linhas para composição de currículos, em atravessamentos com perspectivas da crítica à representação. Os espaços e tempos de inventar currículos são um ateliê virtual de experimentação com palavras e imagens. Geram-se territórios educativos pulsantes para outros possíveis de viver e morrer em uma terra arruinada.

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Como Citar
Amorim, A. C. R. de, & Fonseca, F. S. R. da. (2023). Um currículo que guarde um pouco da terra nas mãos. Revista De Ensino De Biologia Da SBEnBio, 16(nesp.1), 1189–1208. https://doi.org/10.46667/renbio.v16inesp.1.1063
Seção
Dossiê temático: Currículo e ensino de Biologia
Biografia do Autor

Antonio Carlos Rodrigues de Amorim, Universidade Estadual de Campinas

Doutor em Educação - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas, SP - Brasil. Pós-Doutorado -  Goldsmiths College  - Universidade de Londres. London, UK. Professor Títular - Faculdade de Educação  - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas, SP - Brasil. 

Fabíola Simões Rodrigues da Fonseca, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Educação  - Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, MG - Brasil. Pós-doutorado em Educação - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas, SP - Brasil. Especialista em Conteúdo no Museu do Amanhã. Rio de Janeiro, RJ - Brasil. 

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