La enseñanza de Biología en diálogos con tecnologías negras

Contenido principal del artículo

Maglis Vieira dos Santos
Alex Sandro Franco dos Santos

Resumen

El objetivo principal de este ensayo es provocar diálogos entre la enseñanza de la Biología y las tecnologías ancestrales negras, con énfasis en la implementación de la Ley 10.639/2023 y las Directrices Curriculares Nacionales para la Educación de las Relaciones Étnico-Raciales. Para producir diálogos, trabajamos con las ideas de biointeracción, ancestralidad y prácticas de terreiro, provenientes de un pensamiento afrodiaspórico. Con base en estas concepciones, señalamos algunas porosidades con la enseñanza de la Biología y percibimos que tales enfoques pueden contribuir para la producción de otras formas de ser, actuar, pensar y relacionarse con el medio, además de promover una actitud antirracista en la Educación. y una enseñanza de la biología transversal y contracolonial.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Santos, M. V. dos, & Santos, A. S. F. dos. (2023). La enseñanza de Biología en diálogos con tecnologías negras. Revista De Enseñanza De Biología SBEnBio, 16(nesp.1), 974–986. https://doi.org/10.46667/renbio.v16inesp.1.1098
Sección
Dossiê temático: Currículo e ensino de Biologia
Biografía del autor/a

Maglis Vieira dos Santos, Secretaría de Educación del Estado de Bahía

Doctorado en Educación - Universidad Federal de Espírito Santo (UFES). Vitória, ES - Brasil. Docente en educación básica - Secretaría de Educación del Estado de Bahía (SEEBA) - Itamaraju, BA - Brasil.

Alex Sandro Franco dos Santos, Universidad Federal del Sur de Bahía

Estudiante de Maestría en Enseñanza y Relaciones Étnico-Raciales - Universidad Federal del Sur de Bahía (UFSB). Teixeira de Freitas, BA - Brasil

Citas

BOLSANELLO, Maria Augusta. Darwinismo social, eugenia e racismo “científico”: sua repercussão na sociedade e na educação brasileira. Educar em Revista, p. 153-165, 1996.

FERRAÇO, Carlos Eduardo; CARVALHO, Janete Magalhães. Lógicas de currículos em redes e projetos: entre equívocos e possíveis no cotidiano. In: FERRAÇO, Carlos Eduardo; CARVALHO, Janete Magalhães (org.). Currículos, pesquisas, conhecimentos e produção de subjetividades. Petrópolis, RJ: DP et Alii, 2013.

GOMES, Nilma Lino. O movimento Negro e a intelectualidade negra descolonizando os currículos. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte, MG, Autêntica, 2018.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio Janeiro: Zahar. 2020.

Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO). Acervo digital. Disponível em: http://ipeafro.org.br/acervo-digital/imagens/adinkra/ . Último acesso: 26 de abr. 2022.

KIMURA, Lilian; LEMES, Renan Barbosa; NUNES, Kelly. Ancestralidade: genética, herança e identidade. Genética na Escola, v. 17, n. 1, p. 41-52, 2022.

MACHADO, Vanda. Exu: o senhor dos caminhos e das alegrias. Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, v. 6, 2010.

MARIN, Yonier Alexander Orozco. Repensando o corpo no ensino de ciências e biologia a partir de diálogos entre discursos decoloniais africanos e das travestis na América Latina. Revista Educação, Cultura e Sociedade, v. 10, n. 1, 2020.

NETO, Jéssica Lopes; SELLES, Sandro Escovedo; VALIENTE, Carine. Ensino de biologia e racismo: representações de corpos negros em coleções didáticas de ciências da natureza e suas tecnologias. Revista de Ensino de Biologia da SBEnBio, [S. l.], v. 15, n. nesp2, p. 831–852, 2022. DOI: 10.46667/renbio.v15inesp2.746. Disponível em: https://renbio.org.br/index.php/sbenbio/article/view/746 . Acesso em: 7 out. 2023.

OLIVEIRA, Eduardo David de. Filosofia da ancestralidade como filosofia africana: Educação e cultura afro-brasileira. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação. n. 18: maio/out., 2012, p. 28-47.

PAGAN, Alice Alexandre. O ser humano do Ensino de Biologia: uma abordagem fundamentada no autoconhecimento. Revista Entreideias: educação, cultura e sociedade, v. 7, n. 3, 2018.

RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Mórula Editorial, 2019.

SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, quilombos: modos e significações. Brasília, DF: INCTI - UnB, 2015.

SANTOS, Edeise Gomes Cardoso. Tecnologia ancestral: reflexões sobre a dança aterrada na pandemia. CONGRESSO CIENTÍFICO NACIONAL DE PESQUISADORES EM DANÇA, 6., 2021. Anais... 2.ed. virtual. Salvador: Associação Nacional de Pesquisadores em Dança : Editora ANDA, 2021. p. 2677-2692.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e identidade social: territórios contestados. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação, 9.ed. Petrópolis, RJ: 2011.

SILVA, Viviam Parreira; RUFINO, Luiz. Notas sobre o ser/saber afrodiaspórico: ancestralidade, circularidade e pertencimento como motrizes para uma educação contracolonial. Capoeira – Revista de Humanidades e Letras, v.7, n. 1, 2021.

VIEIRA, Maglis; TRISTÃO, Martha. Algumas aproximações da educação ambiental com o pensamento decolonial, a ética Ubuntu e o Bem Viver. Ambiente & Educação, v. 26, n. 1, p. 296-324, 2021.

WADE, Peter. Raça: natureza e cultura na ciência e na sociedade. In: HITA, M. G. (org.). Raça, racismo e genética: em debates científicos e controvérsias sociais. Salvador: EDUFBA, 2017. p. 47-80.

Artículos similares

<< < 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >> 

También puede {advancedSearchLink} para este artículo.