Jogo? Aula? “Jogo-aula” uma estratégia para apropriação de conhecimentos a partir da pesquisa em grupo

Conteúdo do artigo principal

Sonia Regina Alves Nogueira
Fernanda Serpa Cardoso
Ellen Serri da Motta
Alice Akemi Yamasaki

Resumo

O ensino de Biologia ainda enfrenta dificuldade na apreensão de conteúdos presentes em diversos currículos escolares, em especial na proposição de práticas que promovam aprendizagens significativas e contextualizadas de conceitos. O trabalho apresentará uma proposta de ação-reflexão, a partir da organização de um jogo-aula de Biologia Celular, desenvolvido por uma equipe interdisciplinar. O jogo-aula foi aplicado em cinco turmas de 1ª série do Ensino Médio para contribuir com a compreensão dos modelos celulares, promovendo o trabalho em grupo, exercitando a pesquisa em materiais impressos, como também a capacidade de organizar e expressar ideias. Os resultados pedagógicos mostraram que o jogo tornou-se catalisador do processo de ensino-aprendizagem, favorecendo a apropriação de conhecimentos pelos educandos, o desenvolvimento socioemocional e o espírito de equipe em colaboração.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Nogueira, S. R. A., Cardoso, F. S., Motta, E. S. da, & Yamasaki, A. A. (2018). Jogo? Aula? “Jogo-aula”: uma estratégia para apropriação de conhecimentos a partir da pesquisa em grupo. Revista De Ensino De Biologia Da SBEnBio, 11(2), 5–19. https://doi.org/10.46667/renbio.v11i2.93
Seção
Relatos de Experiência
Biografia do Autor

Sonia Regina Alves Nogueira, Universidade Federal Fluminense

Professora Associada IV no Departamento de Físico-Química da Universidade Federal Fluminense. Coordenadora do Grupo de Pesquisa "Desenvolvimento e Inovação em Ensino de Ciências - DIECI". Coordenadora de Área no PIBID UFF - Subprojeto Interdisciplinar

Fernanda Serpa Cardoso, Universidade Federal Fluminense

Professora Adjunta no Departamento de Biologia Celular e Molecular. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa "Desenvolvimento e Inovação em Ensino de Ciências - DIECI". Docente no Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão – CMPDI.

Ellen Serri da Motta, Colégio Estadual Guilherme Briggs

Doutora em Fisiopatologia Clínica e Experimental. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa "Desenvolvimento e Inovação em Ensino de Ciências - DIECI". Professora de Biologia na Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro.

Alice Akemi Yamasaki, Universidade Federal Fluminense

Professora Adjunta no Departamento Sociedade, Educação e Conhecimento. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa "Desenvolvimento e Inovação em Ensino de Ciências - DIECI". Docente no Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão – CMPDI. Coordenadora de área de gestão de processos educacionais do PIBID UFF

Referências

ALMEIDA, J.M.S. Construindo a célula animal em sala de aula. In: ENCONTRO REGIONAL DE ENSINO DE BIOLOGIA, 2., Niterói, 2003. Anais...Niteroi, 2003. p. 382-384, 2003.

AUSUBEL, D. P. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma prespectiva cognitiva. Lisboa: Platano, 2003.

BACKLUND, Per; HENDRIX, Maurice. Educational games-are they worth the effort? A literature survey of the effectiveness of serious games. In: Games and virtual worlds for serious applications (VS-GAMES), 2013 5th international conference on. IEEE, 2013. p. 1-8. Disponível em: https://curve.coventry.ac.uk/open/file/68df0eec-4e9b-4c70-8577- 5cc2424b5856/1/Educational%20games.pdf Acesso em: 02 de ago. 2016.

BENHOSSE, A.C. O legado de Friedrich Froebel para a educação infantil. 2010. 26 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) - Universidade Estadual de Maringá, Paraná, 2010.

BOUVIER, P.; LAVOUÉ, E.; SEHABA, K.; GEORGE, S. Identifying learner's engagement in learning games: a qualitative approach based on learner's traces of interaction. In: 5th International Conference on Computer Supported Education(CSEDU 2013). 2013. p. 339-350. Disponível em: https://hal.archives-ouvertes.fr/hal-00854579/. Acesso em 03 de agosto de 2016.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Vol. Ensino Médio. Brasília: MEC; SEB; CNE, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp- content/uploads/2018/06/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf. Acesso em: 30 de nov. 2018.

BRASIL. PCN + Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Vol. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC; Semtec, 2002, p. 55-57.

BROWN, G. Jogos cooperativos: teoria e prática. São Leopoldo: Sinodal, p. 105, 1994.

ÇIMER, A. What makes biology learning difficult and effective: students' views.Educational Research and Reviews, v.7, n.3, p.61, 2012. Disponível em: http://www.academicjournals.org/journal/ERR/article-full-text-pdf/6AD7EA84352 .Acesso em: 22 de ago. de 2016.

DA SILVA, O. G.; NAVARRO, E. C. A relação professor-aluno no processo ensino- aprendizagem. Revista Eletrônica Interdisciplinar, v. 2, n. 8, 2012. Disponível em: http://www.univar.edu.br/revista/index.php/interdisciplinar/article/view/82. Acesso em: 03 de ago. de 2016.

FIGUEIREDO, F. J. C. Como ajudar os alunos a estudar e a pensar? Auto-regulação da aprendizagem. Millenium, n. 34, p. 233-258, 2016. Disponível em: file:///C:/Users/ADM/Downloads/8370-23704-1-SM%20(1).pdf. Acesso em: 21 de ago. de 2016.

FOTARIS, P.; MASTORAS T.; LEINFELLNER, R.; ROSUNALLY, Y. Climbing up the leaderboard: An empirical study of applying gamification techniques to a computer programming class. Electronic Journal of E-Learning, v. 14, n. 2, 2016. Disponível em: file:///C:/Users/ADM/Downloads/ejel-volume14-issue2-article490.pdf. Acesso em: 20 de agosto de 2016.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práticas educativas. São Paulo: Paz e Terra, p. 144, 1996.

GONÇALVES, R.R.; MARTELO, A.R.; EPPLE, B.; LAUERENCE, C.; DESBESSEL, J.;POST, P. Bingo da Célula: Uma Ferramenta Metodológica para o Ensino de Biologia Celular. Revista Ensino e Pequisa, v.12, n.01, 2014. Disponível em: http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/300. Acesso em: 13 de mar. de 2017.

HUANG, C.; YEH, T.; LI, T.; CHANG, C. The idea storming cube: evaluating the effects of using game and computer agent to support divergent thinking.Educational Technology & Society, v. 13, n. 4, p. 180-191, 2010. Disponível em: http://www.ifets.info/issues.php?id=49. Acesso em: 02 de ago. de 2016.

JUNIOR, A. F. N.; GONÇALVES, L. V. Oficina de jogos pedagógicos de ensino de ecologia e educação ambiental como estratégia de ensino na formação de professores. Revista Práxis,v. 5, n. 9, 2013. Disponível em: http://web.unifoa.edu.br/praxis/ojs/index.php/praxis/ article/view/93. Acesso em: 22 de ago. de 2016.

LEPP, A.; BARKLEY, J. E.; KARPINSKI, A. C.The relationship between cell phone use, academic performance, anxiety, and satisfaction with life in college students. Computers in Human Behavior, v. 31, p. 343-350, 2014. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/ S0747563213003993. Acesso em 02 de ago. de 2016.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

ORLANDO, T. C., LIMA, A. R., DA SILVA, A. M., FUZISSAKI, C. N., RAMOS, C. L., MACHADO, D., ... & BARBOSA, V. C. Planejamento, montagem e aplicação de modelos didáticos para abordagem de Biologia Celular e Molecular no Ensino Médio por graduandos de Ciências Biológicas. Revista de Ensino de Bioquímica, 7(1), 1-17, 2009. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/Biologia/Artigos/m odelos_didaticos.pdf. Acesso em 05 de abril de 2017.

PICCHIONI, M. Aprendizagem: Entre o pedagógico e o Educativo. Revista Direcional Educador, 47 ed., 2008. Disponível em: http://www.direcionaleducador.com.br/artigos/aprendizagem-entre-o-pedagogico-e-o- educativo. Acesso em 10 de maio de 2016.

SAVERY, J. R. Overview of problem-based learning: Definitions and distinctions. Interdisciplinary Journal of Problem-based Learning, v. 1, n. 1, p. 3, 2006. Disponívelemhttp://docs.lib.purdue.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1002 &context=ijpbl. Acessoem 20 de agosto de 2016.

SQUIRE, K. Creating the Future of Games and Learning. Independent School, v. 74, n. 2, p. 2, 2015. Disponível em http://eric.ed.gov/?id= EJ1062732. Acesso em 22 de agosto de 2016.

SUNG, H.; HWANG, G. A collaborative game-based learning approach to improving students' learning performance in science courses.Computers&Education, v. 63, p. 43-51, 2013. Disponível em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0360131512002849. Acesso em 02 de agosto de 2016.

VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ldta, 4 ed., 1991, 89p.

WILLINGHAM, D. T. For the Love of Reading: Engaging Students in a Lifelong Pursuit. American Educator, v. 39, n. 1, p. 4, 2015. Disponível em http://eric.ed.gov/?id=EJ1063918. Acesso em 02 de agosto de 2016.

YAMAZAKI, S. C.; YAMAZAKI, R. M. de O. Jogos para o ensino de Física, Química e Biologia: elaboração e utilização espontânea ou método teoricamente fundamentado? R. Bras. de Ensino em C&T, Vol. 7, No 1, 2014. Disponível em https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/view/1310.Acesso em 10 de julho de2016

Artigos Semelhantes

<< < 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.