Un curriculum que tiene un poco de la tierra en las manos
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Resumen
Este ensayo deriva de la necesidad latente de crear educaciones posibles en tiempos de cambio climático, en la urgencia de mirar nuestras formas de estar en el mundo y hacer nuestras composiciones. Se desencadena al reconocer que el paisaje del cambio climático está marcado por un legado colonizador del estar en el mundo, en el que nuestras formas de sentirnos y convivir están bastante contaminadas por ello. Se desarrolló una investigación-creación en la que la Biología y el Arte son líneas para la composición de los currículos, en cruces con perspectivas de crítica a la representación. Los espacios y tiempos de inventar currículos son un taller virtual de experimentación con palabras e imágenes. Se generan territorios educativos pulsantes para otros posibles de vivir y morir en una tierra arruinada.
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